Neste sábado (23), acontece mais uma Hora do Planeta, mobilização organizada pela organização Fundo Mundial pela Natureza (WWF) para estimular que pessoas, organizações, empresas e governos apaguem, por uma hora, as luzes de suas casas, edifícios e monumentos, para chamar a atenção para as mudanças climáticas.
Do Taj Mahal à Torre Eiffel, passando pelo edifício Empire State e pelo Cristo Redentor, grandes monumentos do planeta se apagarão às 20h30 locais. Ficarão às escuras o Porto de Sydney, na Austrália; o Portão de Brandemburgo, em Berlim, as Cataratas do Niágara, na fronteira entre EUA e Canadá; a Torre Burj Khalifa de Dubai; as Muralhas de Dubrovnik, na Croácia; o Estádio Olímpico de Pequim; a antiga cidade de Erbil, no Curdistão; as praças Al-Khundi e Palestina de Gaza; a Pequena Sereia de Copenhague; a Alhambra de Granada; a Porta de Alcalá, em Madri; entre muitos outros pontos emblemáticos.
No Brasil, já aderiram este ano, segundo o WWF, 22 capitais e 72 outras cidades. Em São Paulo, a Prefeitura se comprometeu a apagar as luzes de oito monumentos da cidade: Ponte Octávio Frias de Oliveira (Ponte Estaiada), Monumento às Bandeiras, Estádio do Pacaembu, Teatro Municipal, Biblioteca Mário de Andrade, Mercado Municipal, Obelisco do Ibirapuera e Arcos do Anhangabaú.
No Rio, segundo informa o WWF, devem ficar apagados o Cristo Redentor, os Arcos da Lapa e a orla de Copacabana – como vem ocorrendo todos os anos.
A operação foi lançada pela organização Fundo Mundial pela Natureza (WWF) em 2007 na Austrália, tendo como lema a adoção das energias renováveis. Por isso, a Ópera de Sydney não ficará totalmente apagada no sábado, mas apenas rodeada de um halo verde.
A campanha se ampliou desde então, adquirindo caráter mundial, e envolve agora centenas de milhares de pessoas, segundo o cofundador e diretor da operação, Andy Ridley. No ano passado participaram dela 7.000 cidades de 152 países do mundo, acrescentou.
A cada ano há mais participantes, mas também é registrado um novo recorde de emissões de gás de efeito estufa na atmosfera, o que pode embalar o avanço do aquecimento climático.
Ridley constata com satisfação a crescente participação na Hora do Planeta, mas ressalta que seria necessário muito mais para ativar, como nós desejamos, os comandos políticos sobre as mudanças climáticas.
No entanto, afirma que ainda que seja apenas uma hora, já é uma hora. Em 2012, os organizadores da manifestação quiseram ultrapassar o contexto da mobilização sobre o clima e lançaram uma campanha complementar, no mesmo dia, destinada a convocar cidadãos comuns, empresas e políticos a se comprometerem com projetos ambientais de todos os tipos.

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