Em decorrência de um acidente no dia 29 de maio, envolvendo um caminhão coletor e compactador de lixo placa HMN 7842, da Prefeitura, a casa de Milton José da Silva, 51 anos, foi atingida pela parte superior da carroceria do veículo A residência está situada à rua Salgado Filho, 565, bairro Alvorada.
O proprietário da casa esteve esta semana na reunião da Câmara Municipal para pedir apoio aos vereadores a fim de que se resolva a situação. Milton Silva conta que já esteve várias vezes na Prefeitura, já conversou com o prefeito Aluísio Veloso/PT sobre o problema, mas ainda não teve solução. Até agora não deram nenhuma posição. Tem dia que vou lá três vezes e, infelizmente, não sou bem atendido por alguns. Sempre me mandam voltar outro dia.
Milton Silva disse ainda que está reconstruindo a casa por conta própria e contando com ajuda de amigos na mão de obra e, mesmo assim, ainda paga pedreiros. Atualmente, ele está morando em apenas um cômodo no porão da antiga casa.
Segundo relatou na época do acidente, o motorista do veículo, Evaldo Clementino Gondim, foi se desviar das obras que estavam sendo realizadas na rua Salgado Filho e, o caminhão atingiu a residência.
Com o impacto da batida, a casa foi ao chão por inteira, por sorte, no momento do acidente, não havia ninguém no interior da residência. O morador José Simplício Filho, de 87 anos, estava no passeio em frente à casa e teve apenas uma pequena escoriação na mão, além de um enorme susto. Sua esposa nada sofreu. A parede do imóvel ao lado, onde funciona uma fábrica de costura, também sofreu o impacto da batida e caiu.
Na prefeitura
O chefe de gabinete, Sheldon Almeida, explicou que há uma inverdade no caso, uma vez que, na época do ocorrido, a administração municipal propôs para o morador Milton Silva uma casa de aluguel por conta do Executivo até a finalização do processo administrativo. Ele não concordou em ter uma casa de aluguel neste período, alegando que, juntamente com outros vizinhos, precisava cuidar de parentes enfermos que moram ao lado de sua casa.
Sheldon Almeida esclarece que uma comissão tramitou o processo aproximadamente uma semana após o ocorrido e que, agora, será feita uma coleta de preços para indenização do material de construção, mão de obra e material dos imóveis que estavam na casa. Estima-se que o material de construção está orçado em R$ 22 mil. Infelizmente, esses processos administrativos são lentos e têm que seguir a legislação. Agora será enviado à Câmara Municipal um projeto de lei para ser aprovado., conta.
Quanto a ser bem atendido aqui na Prefeitura, pelo menos da minha parte, ele sempre foi tratado com muita educação. Agora, há a diferença entre ser bem atendido, e querer uma coisa naquele momento, do jeito que a pessoa quer, ponderou Sheldon.

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