Cada vez mais nos Estados Unidos as pessoas estão utilizando injeções de hormônio da gravidez, o hCG, como auxiliador na perda de peso. No Brasil, as mulheres também já estão aderindo à dieta, que é muito arriscada e pode até matar.
Mais de 50 anos depois de um médico começar a promover o hCG como auxiliar na perda de peso, o hormônio está mais popular que nunca, apesar de haver poucas evidências de eficácia.
O tratamento combina injeções diárias com uma dieta quase anoréxica. Mulheres são atraídas por promessas de que perderão meio quilo por dia sem sentir fome. O que talvez seja ainda mais sedutor é que lhes é dito que o hCG vai levar seus corpos a descartar a gordura armazenada nos lugares onde elas menos a desejam – braços, barrigas e coxas.
A forma injetável de hCG, vendida com receita médica, é aprovada como tratamento da infertilidade. Médicos são autorizados a prescrevê-la de forma não indicada na bula para perda de peso, segundo a FDA (órgão do governo americano que regula alimentos e medicamentos). Entretanto, o órgão avisa que não há comprovação de que o produto intensifique a perda de peso, que cause distribuição mais atraente da gordura ou reduza a fome.
Já houve relatos à FDA sobre paciente que seguiu a dieta do hCG e teve embolia pulmonar. O hormônio causa risco de coágulos, depressão, dor de cabeça e aumento da sensibilidade ou do volume das mamas.

COMPATILHAR: