A coletiva de imprensa realizada nessa quinta-feira, pela equipe de saúde de Formiga que tem o dever de lutar até o fim em defesa da vida dos formiguenses, e por obrigação legal, a de todos que, mesmo sendo de cidades vizinhas ou distantes, aqui aportem em busca de vagas, sem querer abusar das rimas, (na nossa insuficiente – mas muito eficiente rede de atendimento à saúde), nos trouxe uma revelação que se espera seja assimilada e compreendida por todos os formiguenses. 

Ao responder, dentre outros, ao questionamento formulado por redatores deste semanário, o secretário Leandro Pimentel, foi curto e simples em sua resposta: não há Plano “B” para atender a esta cidade caso ocorra a lotação também dos 30 leitos que serão disponibilizados a partir de segunda, dia 29, quando deverá estar em funcionamento o Hospital de Campanha no Vicentão.

E continuou: Não há plano “B” mas ainda dispomos do plano “A” que, se respeitado pela população é o único que poderá nos salvar da “hecatombe” que o questionamento ainda que nas entrelinhas, parece sugerir.

Pois bem: e qual é o plano “A”? , questionariam nossos eventuais leitores.

Respondemos: o mais simples de todos. Aquele que todo o mundo já testou com algum sucesso e sem tanto sacrifício, a saber:  Uso de máscaras, distanciamento social e uso de álcool gel (higiene e outros cuidados básicos).

Sem isto e sabedores de que a vacinação neste município e país, por razões outras que aqui não vale à pena discutir, continuará a passos de tartaruga, até que a tal imunização de rebanho ocorra. Só com ela, teremos a chance de promover formas para a gente alcançar novamente o pleno gozo da vida. Portanto, é preciso que nós, e todos os demais viventes desta terra, adotemos com vigor as três simples regrinhas acima citadas.

Realmente é simples e esta é a única forma de provocarmos uma menor circulação do vírus e, por consequência, evitarmos que as suas mutações que hoje correm à solta também por aqui, continuem ceifando vidas.

É recorde sobre recorde e neste ano de vida da pandemia, em que a morte é anunciada diariamente, como hoje, na casa das três mil pelo país, é preciso que todos nós, que ao que parece já nos acostumamos com o anúncio da desgraça, esquecendo-nos que ela não mais se nos avizinha, eis que já se instalou também por aqui, nos lembremos que ao descumprirmos tais normas, ao participarmos de aglomerações ou ao permitirmos que nossos entes próximos, vizinhos, ou seja lá quem for, desrespeitem tais regras, estaremos, isto sim, cometendo um suicídio coletivo, triste e doloroso.

Os três mil ou mais que as redes de TV anunciarão na noite de hoje, como mortos pela Covid, não são apenas um número. Representam pessoas, vidas que sendo ceifadas deixam para as outras que lamentam suas partidas, tristeza, saudade e incompreensão. Mas, a depender de nosso comportamento e delas próprias, apenas estaremos todos, simplesmente sendo figurantes no ensaio da peça fúnebre que, provavelmente, encenaremos, sabe-se lá quando.

Por uma questão de inteligência, adotemos já o plano “A”, minha gente.  O governo, ou melhor, os governos, bem ou mal já não têm muito mais o que fazer. Parece que foi isto que a equipe municipal quis deixar bem claro ao término da coletiva desta quinta, quando todos eles, visivelmente cansados e emocionados, concitaram a nossa população a aderir ao plano A.

Pare de reclamar, pare de palpitar, faça sua parte, mantenha o distanciamento social, as regras de higiene, use as máscaras, seu bosta! É simples assim!

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