Uma nova técnica que permite medir a pressão cerebral foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP).
Até agora, oito pacientes já passaram pelo novo método, que se mostrou bem sucedido e bem mais barato do que usado comumente. Nele, é feita uma incisão no couro cabeludo e um sensor é colado no crânio, sem precisar perfurar o osso. Além de reduzir os custos e dispensar a furadeira, a nova técnica ainda reduz o risco de infecções e pode ser feita, por exemplo, em uma ambulância a caminho do hospital.
Esse tipo de exame é feito quando há suspeita de aumento da pressão do crânio, como em derrames, tumores cerebrais, traumatismos e hidrocefalia. Para que o procedimento seja usado em grande escala no país, é preciso que a USP prepare a documentação para registrá-lo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e no Ministério da Saúde.

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