O hospital de Middlemore, na Nova Zelândia, pediu 120 metros quadrados de pele para os Estados Unidos porque seus suprimentos estão sendo utilizados no tratamento das vítimas da erupção do vulcão da Ilha Branca, no Pacífico Sul.

Vinte e sete pessoas estão internadas na unidade de queimados em diferentes hospitais desde segunda-feira (9), quando o vulcão também chamado de Whakaari, lançou pedras, cinzas e muita fumaça. Quase 50 pessoas visitavam a ilha no momento da erupção. Seis pessoas morreram e oito permanecem desaparecidas – e são consideradas mortas pelas autoridades locais.

Vinte e sete pessoas estão internadas com queimaduras na pele e nas vias respiratórias. De acordo com a mídia local, alguns dos pacientes tiveram de 90 a 95% do corpo queimados.


 “Atualmente, temos suprimento [de pele], mas estamos fornecendo com urgência suprimentos adicionais para atender à demanda por curativos e enxertos de pele. Por isso, prevemos que vamos precisar de 1,2 milhões de centímetros quadrados [120 metros quadrados] adicionais de pele para as necessidades contínuas dos pacientes”, declarou Peter Watson, médico chefe do Conselho de Saúde de Manukau.

O corpo humano tem em média entre um e dois metros quadrados de pele, de acordo com a CNN.

O Dr. Peter Watson afirmou que os funcionários do hospital estão trabalhando 24 horas por dia para tratar os feridos na explosão e explicou que ácidos expelidos pelo vulcão tornam o tratamento mais complicado.

As autoridades esperavam resgatar os corpos de oito pessoas desaparecidas nesta quarta-feira (11), porém o aumento na atividade sísmica está atrasando as operações.

 

Fonte: G1 ||
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