O Samu divulgou, nesta quinta-feira (9), o balanço dos atendimentos na região Oeste em 2019.  

Comparando com o ano de 2018, o relatório de atendimentos, no ano passado, mostrou uma queda no número de ligações para a central de regulação.

Foram 236.862, enquanto que em 2018 foram 238.035. O número de trotes também diminuiu, passando de 11,09% em 2018, para 8,82% das ligações recebidas em 2019.

Embora a quantidade de ligações tenha caído, houve aumento de saídas de ambulâncias. Em 2018 foram 48.593 e em 2019, 60.292. “Essa diferença entre os dois anos mostra que a população está mais consciente e liga quando realmente precisa de atendimento”, explicou o médico e diretor técnico do CIS-URG Oeste, Marco Aurélio Lobão Mendes.

Em 2019 também se manteve o maior número de atendimentos realizados pelas Unidades de Suporte Básico (USBs), de homens, com idade superior a 60 anos. As causas clínicas, como desconforto respiratório, queda da própria altura, crise convulsiva, outras síndromes neurológicas, etc., continuam liderando os números de solicitações. Em segundo lugar estão aqueles de causas traumáticas, onde entram os acidentes de trânsito, ferimento de arma de fogo, ferimentos de arma branca.

Em 2019 o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada Oeste Para Gerenciamento dos Serviços de Urgência e Emergência (CIS-URG Oeste) propiciou melhores condições de salvar vidas, pois além do Tenecteplase que faz parte dos medicamentos das Unidades de Suporte Avançado (USAs) desde agosto de 2018 e é utilizado em casos de infarto, em maio, a Central de Regulação em Divinópolis, diversos hospitais e UPAs da Região passaram a contar com a tecnologia telemedicina que dá apoio aos médicos reguladores em diagnósticos neurológicos a fim de garantir o tratamento mais adequado ao paciente.

A partir maio de 2019, o CIS-URG Oeste passou a disponibilizar para 16 Hospitais e UPAs da Região o medicamento trombolítico Alteplase que pode ser utilizado também em casos de infarto e Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) isquêmicos, conhecidos popularmente como derrame cerebral e que ocorre por falta de falta de circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias. Essa enzima age dissolvendo o trombo que impede a circulação sanguínea e só pode ser aplicada em ambiente hospitalar.

Em 2019 foram 62 atendimentos com uso do Tecneteplase e desde maio, início da disponibilização para os hospitais, foram utilizados 181 frascos de Alteplase.

“Apesar de todas as dificuldades financeiras enfrentadas em 2019, a parceria entre União, estado e municípios têm proporcionado a oferta de um serviço de saúde diferenciado para a região Oeste.” destacou o secretário executivo do CIS-URG Oeste, José Márcio Zanardi.

 

Fonte: Samu||
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