Na edição do dia 31 de maio, do Jornal Nova Imprensa, foi veiculada a manchete: ?Governo Moacir Promete concluir, em 60 dias, as obras na saída para Campo Belo?. Na época, as obras de duplicação da avenida José Higino Filho estavam paralisadas e a extensão da via mal sinalizada. Com isso, a água da chuva ficava empossada em crateras abertas durante as obras, trazendo problemas para moradores e empresários.
Procurado, na época, para falar sobre a obra financiada pelo Estado, o responsável pelo Departamento de Trânsito do município, Ney Araújo, afirmou que os trabalhos seriam retomados em 4 dias.?Agora, a Prefeitura está dando continuidade a elas (obras). A empresa responsável é a Pavidez Engenharia. Acredito que, se a chuva ajudar, em 60 dias as obras serão finalizadas?.
De lá para cá, um mês e meio se passou. Essa semana, com o prazo se expirando, nossa equipe de reportagem voltou ao local e constatou que tudo continua como antes. Muita poeira, sinalização precária, principalmente para quem chega à cidade e nenhuma máquina trabalhando.
Ouvido mais uma vez, na quarta-feira (12), Ney Araújo afirmou que o problema dessa vez é uma falha na elaboração do projeto que não previa o escoamento de água das partes altas do bairro Nossa Senhora de Lourdes. Com a mudança, foi pedido um aditivo à Secretaria de Estado de Trânsito e Obras Públicas (Setop) para custear mais essa etapa, porém, de acordo com o responsável pelo Departamento de Trânsito, nenhuma resposta foi dada, até o momento.
O estranho é que, na matéria de maio, o engenheiro da Pavidez Engenharia, Cássio Henrique Inacarato, citou as obras de escoamento, dizendo que no local seriam feitos mil metros de meio fio e de calçadas, além de novas obras de drenagem pluvial, mostrando que, quando foi dado o prazo de 60 dias para o encerramento das obras, a administração já tinha ciência da necessidade de realização das obras de escoamento de água da chuva.
Ouvido, o engenheiro explicou que, na dimensão que precisa ser feito, esse trabalho de drenagem não estava mesmo previsto e que, agora, só mesmo com a aprovação doSetop para dar prosseguimento na obra.
Ney disse ainda, que já estava prevista a retirada de dois padrões de energia do lado direito da via, o que ainda não foi feito porque, apesar do comparecimento dos funcionários da Cemig, a empresa OI não enviou quem retirasse a parte das linhas telefônicas, o que impossibilitou a realização do serviço, que foi remarcado para o próximo dia 28.
Sobre a sinalização precária, que coloca em risco a vida de quem passa pela avenida, o responsável pelo Departamento de Trânsito disse que, em reunião com representantes da Pavidez, realizada na terça-feira (9), já havia pedido que placas fossem colocadas para aumentar a segurança na via.
O valor das obras anteriormente contratadas é de R$768.900. Em seguida, houve um acréscimo (reajuste) de R$137 mil, perfazendo o total de R$905.900. Com o aditivo pedido agora, esses valores serão novamente alterados.
Entrada pelo Engenho de Serra
Como se não bastasse esta cidade ter um de seus principais acessos em más condições, com uma obra interminável, quem chega a Formiga pelo bairro Engenho de Serra, na avenida João Pimenta da Veiga se depara, pela margem direita,com um lixão, em um terreno que segundo apuramos, é de propriedade da Prefeitura.
O lote havia sido doado para um cidadão que se comprometeu montar no local um depósito de reciclagem. Como o armazenamento e a manutenção do ?pátio ???? não foram feitos de forma adequada a propriedade do terreno voltou para o município.
Em contato com o secretário de Gestão Ambiental, Jorge Zaidam, a informação obtida foi a de que em 30 dias o problema estará solucionado. ?Foi dado um prazo para que esse cidadão retire todo aquele lixo de lá e esse prazo acaba nos próximos dias. Se ele não o fizer, a equipe da secretaria fará o serviço e limpará toda aquela área?, explicou o secretário que ainda informou que todo o material reciclável ejá recolhido será doado para a Associação dos Recicladores de Formiga (Recifor), e o resto será levado para o aterro.

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