Quando se fala em Brasil e Alemanha, a lembrança não é boa para os brasileiros. Mas a seleção olímpica mostrou, na manhã desta quinta-feira (22), que essa história deve ser deixada de lado, mas com ressalvas. Depois de fazer 3 a 0 no primeiro tempo, com três de gols do ex-americano Richarlisson e perder pênalti, com Matheus Cunha, na primeira metade do jogo, o time brasileiro viu os alemães crescerem no segundo tempo e diminuir o placar para 3 a 2.

O técnico André Jardine iniciou o jogo no tradicional 4-3-3. Explorando bem as laterais do campo, com Guilherme Arana, do Atlético, e Daniel Alves, o Brasil massacrou os alemães desde os minutos iniciais de jogo. Na linha de frente, Richarlisson bagunçou a defesa adversária que foi obrigada a trabalhar muito. No segundo tempo, o jogo mudou e os alemães cresceram na partida, obrigando os defensores do Brasil a trabalhar tudo que não tinham trabalhado no primeiro tempo.

A estreia brasileira poderia ter sido mais tranquila, se não fosse o pênalti perdido por Matheus Cunha, ainda no primeiro tempo de jogo. Certamente, a seleção brasileira jogaria mais tranquila e poderia evitar o susto que levou após com os gols de Amiri Nadiem e Ache Ragner, que colocaram os alemães de volta no jogo. Apoiados na experiência de Daniel Alves, o time brasileiro se organizou, manteve a segurança e administrou a partida, mas, antes do apito final, Paulinho, que entrou no lugar Antony, fez o quarto gol do Brasil, o que impediu a Alemanha de reagir. Final, Brasil 4 a 2 .

A seleção do Brasil volta a campo no domingo (25), às 5h30 (de Brasília), quando enfrenta a Costa do Marfim, pela segunda rodada.

Fonte: O Tempo

COMPATILHAR: