Que a situação do Pronto Atendimento Municipal (PAM) não ‘anda’ boa há tempos, não é novidade para ninguém, tanto é verdade que sequer alvará da Vigilância Sanitária para funcionar o espaço possui.

Diante da falta de um lugar melhor, já que a administração não inaugura a UPA, os dias e anos vão passando e a situação se agravando. Dessa vez, a reclamação é mais uma vez pela falta de medicamentos básicos para os atendimentos.

Os pacientes reclamam que poderiam estar em casa, caso tivessem acesso aos medicamentos prescritos pelos médicos. “O atendimento médico está acontecendo normalmente, mas na hora que eles receitam o medicamento, aqui não tem, tem famílias que tem condição de comprar, eu não tenho”, comentou Selma, que passou a madrugada dessa segunda-feira (15) para terça-feira (16) internada no Pronto Atendimento.

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A informação da compra de medicamentos para uso no PAM foi confirmada por vários acompanhantes que apresentaram inclusive, notas de compra.

 

De acordo com pacientes e acompanhantes faltam remédios para combater infecções, antibióticos, antipsicóticos e imunossupressores.

Na Prefeitura

A administração municipal enviou nota ao jornal sobre o assunto e negou a informação dos pacientes e familiares “A queixa sobre falta de medicamentos no Pronto-Atendimento Municipal (PAM) é totalmente improcedente. O estabelecimento conta atualmente com todos os medicamentos necessários ao regular e pleno funcionamento da urgência e emergência. Não cabe ao PAM fornecer medicamentos de uso contínuo e pessoal dos pacientes. Nesse caso, eles devem se dirigir à Farmácia Municipal para obtê-los. Nas fotos em anexo, está parte do estoque de medicamentos e materiais diversos do PAM.”

Vale ressaltar que não se trata de uma reclamação do jornal, mas da população que acionou o editor do Últimas Notícias, denunciando o fato e reclamando da falta de medicamentos que era confirmada pelos médicos. 

 

Matéria atualizada no dia 17 de junho, às 18h59

Redação do Jornal Nova Imprensa

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