A presidente Dilma Rousseff deve anunciar nesta quinta-feira um amplo pacote de medidas para aprimorar a infraestrutura dos aeroportos no Brasil.
Com a concessão de Galeão (RJ) e Confins (MG) para a iniciativa privada, o governo planeja utilizar os recursos da privatização para estimular fortemente companhias aéreas regionais, de forma a tornar mais competitivo o mercado nacional, hoje basicamente nas mãos de duas companhias: TAM e Gol.
A ideia do Planalto é utilizar o dinheiro que será arrecadado com a concessão dos terminais de Galeão e Confins – cerca de R$ 15 bilhões – para construir mais aeroportos regionais, de menor porte, além de oferecer subsídios nas passagens aéreas de moradores de locais mais afastados de grandes centros.
O governo deve ampliar a malha aeroportuária brasileira em mais de 70 novos terminais, levando o total para cerca de 800. Destinos turísticos devem ser contemplados com novos empreendimentos.
Na lista trabalhada nesta quarta-feira (19) à noite no Palácio do Planalto, ganhariam terminais próprios cidades como Barreirinhas (MA), porta de entrada dos Lençóis Maranhenses; Ouro Preto (MG), o primeiro município brasileiro reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como patrimônio histórico e cultural da humanidade; e Gramado (RS), o maior polo turístico do Rio Grande do Sul.
Além dessas cidades, que contam com menos de 70 mil habitantes, municípios maiores, como Santos (SP), devem contar, a partir do ano que vem, com um projeto de aeroporto.
A ideia é ?amarrar? essas ações com os demais pacotes de infraestrutura anunciados ao longo de 2012 – concessões de rodovias, ferrovias e portos à iniciativa privada. Todos os projetos devem começar em 2013, e boa parte dessas obras deve estar pronta, deseja o governo, em cinco anos.

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