O número de mortos na passagem do ciclone Idai subiu para 557 nesta sexta-feira (22), segundo autoridades citadas pela Associated Press.

Um balanço da Organização das Nações Unidas (ONU) indica que 259 pessoas morreram em Moçambique e 56 no Malawi. Já o levantamento do Ministério da Defesa do Zimbábue indica que 259 morreram no país.

Nessa quinta-feira (21), a chefe do escritório humanitário da ONU para o sul e leste da África, Gemma Connell, afirmou que os números podem subir, principalmente em Moçambique, onde uma vasta região continua inundada.

O secretário-geral da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, Elhadj As Sy, afirmou que o número de mortes pode passar mil, como o presidente de Moçambique havia previsto inicialmente.

Ele ressalta que a necessidade de ajuda humanitária é grande. “Eles não estão nem perto da magnitude do problema. Temo que veremos melhor nas próximas semanas e meses. Devemos nos preparar”, afirmou.

Ajuda

A cidade da Beira, que ficou 90% destruída com a passagem do furacão o dia 14, tornou-se um centro para esforços frenéticos de resgate em toda a região.

Criança é transportada dentro de geladeira em Buzi, região próxima a cidade de Beira, em Moçambique (Foto: Siphiwe Sibeko/Reuters)

Na semana passada, o ministro do Meio Ambiente de Moçambique, Celso Correia, estimou que quase 15 mil pessoas precisavam ser resgatadas rapidamente das áreas inundadas do país.

Após destruir Beira, que é a segunda maior de Moçambique, com ventos de mais de 177 km/h, seguidos de chuvas torrenciais, o ciclone seguiu para os países vizinhos Zimbábue e Malawi.

Ele já é considerado a pior tempestade tropical a atingir a região nas últimas décadas e pode ser uma das piores a ter atingido o sudeste do hemisfério sul, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

 

 

Fonte: G1||

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