A Secretaria de Estado de Saúde divulgou nesta quinta-feira (10) que o pecuarista de 48 anos internado no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte não está infectado com febre amarela. Ele segue internado e os médicos vão investigar outras doenças que podem ter contaminado o paciente.
O pecuarista apresenta febre, dor no corpo e articulações, vermelhidão nos olhos e mal-estar. Não há registros de casos de febre amarela no Acre desde 1942. Para descartar a chance da reintrodução da febre amarela urbana, que é transmitida pelo Aedes aegypt, vistorias foram feitas no entorno do hospital e nenhum foco foi encontrado.
De acordo com a coordenadora do serviço de epidemiologia hospitalar do Felício Rocho, Maria Eugênia Didier, a principal suspeita sobre o quadro de saúde de G.J.R é que ele tenha dengue. Leptospirose é outra possibilidade.
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais liberou novos lotes de vacina contra a febre amarela. A decisão aconteceu depois da notícia de que 19 macacos morreram no estado. A suspeita é que esses macacos estariam contaminados com o vírus da doença. Segundo a Vigilância Epidemiológica, em Unaí, começa nesta quinta-feira a coleta de material dos animais para fazer a análise.
Em Brasília, 250 mil doses extras da vacina contra a febre amarela foram distribuídas aos postos de saúde nesta quinta-feira (10).

Áreas de risco
As áreas de risco de febre amarela estão nas regiões Norte e Centro-Oeste, nos estados do Maranhão e de Minas Gerais e em partes do Piauí, Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Quem vai viajar para estes locais deve se vacinar com dez dias de antecedência.
De acordo com o Ministério da Saúde, em quase todo o litoral do Brasil, não há risco de contaminação. As únicas exceções são o Norte do Espírito Santo e o Sul da Bahia.

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