O Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) divulgou nesta semana os números da evolução do emprego em todo país. Pela primeira vez no ano, Formiga apresenta um saldo negativo, resultado, principalmente, das demissões ocorridas nos setores agropecuário e de construção civil.
De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no mês de agosto em Formiga, o setor com melhor desempenho na criação de empregos foi o de industria de transformação, que teve um saldo de 27, seguido pela administração pública, com 18 e serviços com16 empregos criados.
Já com saldo negativo na criação de empregos está o setor agropecuário, com saldo negativo de 127 empregos, seguido pela construção civil com saldo de ? 16.
Em agosto foram criados em Formiga 1.017 vagas de emprego, enquanto foram demitidos 1.106 trabalhadores, o que gerou um saldo negativo de -89.
?Agosto costuma ser um mês atípico, pois este é o período de término de safra, o que acaba ocasionando grande número de demissões no setor Agropecuário. Mesmo com o saldo negativo no mês de agosto, o crescimento do emprego em Formiga vai bem, acompanhando o resto do país: a média de criação de empregos no ano em Formiga é de 900. Além disso, a tendência para os próximos meses é essa geração de emprego aumentar mais ainda, com a chegada do final do ano e consequentemente o aquecimento do comércio e da produção das industrias de confecção?, comentou o coordenador de Políticas de Fomento Econômico Carlyle Ribeiro.
Minas Gerais e Brasil
Segundo dados do Caged, nos primeiros meses de 2011, Minas Gerais teve um acréscimo de 229.320 postos de trabalho, o que representa uma variação positiva de 6,02% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse foi o segundo melhor desempenho da região Sudeste e do país, sendo menor apenas do que o registrado no estado de São Paulo (641.237).
No mês de agosto, o setor de serviços foi o que apresentou melhor desempenho, foram 10.850 novos postos de trabalho, seguidos da indústria de transformação, com 4.411 postos, da construção civil, com 3.061 postos e do comércio, com 2.791. Já o setor da agropecuária apresentou redução de 22.660 postos de trabalho, o que gerou uma relativa estabilidade, com variação de 0,02% no saldo de empregos do mês de agosto. Foram 216.040 contrações, contra 216.841 demissões.
Em todo o país, 1.830.321 pessoas foram admitidas no mês de agosto, e 1.639.875 foram desligadas, gerando um saldo de 190.446 postos de trabalho.

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