Nada menos que 444 pacientes graves estão internados com Covid-19 na terapia intensiva das redes pública e privada em Belo Horizonte. Restam menos de 90 leitos de UTI para tratar pessoas com complicações provocadas pela doença. Os números foram atualizados ontem pela Secretaria Municipal de Saúde.

A taxa de ocupação é um dos critérios avaliados pela prefeitura avançar ou recuar na flexibilização das atividades econômicas na cidade. Até o fim desta semana, o Executivo deve se pronunciar, conforme garantiu na última quarta-feira o prefeito Alexandre Kalil. O chefe do Executivo não descartou fechar o comércio, caso os índices não reduzissem.

No total, são 533 vagas de alta complexidade na rede hospitalar de BH. Segundo a prefeitura, a taxa de ocupação de UTIs para o novo coronavírus é de 83,5% – pelo segundo dia consecutivo acima dos 80%–, enquanto na terapia intensiva para outras enfermidades, 76,2% – contando leitos SUS e particulares.

Nos leitos de enfermaria, o índice também é alto. Das 1.397 vagas para pacientes com Covid-19, 67,3% estão ocupadas.
Outro dado que reforça o alerta do avanço da enfermidade no município é a média de transmissão por infectado (Rt), que está em 1,06. Isso quer dizer que 100 pacientes transmitem o novo coronavírus para 106 pessoas.

Ainda de acordo com o boletim da PBH, foram confirmados 611 casos da doença nas últimas 24 horas, chegando a 65.141 infectados desde março. Desses, 3.406 são pacientes em acompanhamento (internados ou em isolamento domiciliar).

A cidade registrou mais seis mortes. Agora, são 1.901 vidas perdidas.

Em Minas, conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), 4.588 testes positivos foram confirmados nas últimas 24 horas. Ao todo, são 556.692 infectados. Também em um dia, 20 óbitos foram registrados. As mortes somam 12.803.

Por outro lado, o Estado atingiu importante marca no combate à enfermidade. Segundo o boletim da SES, 502.948 pessoas já se recuperaram da Covid-19 desde o início da pandemia.

Fonte: Hoje em Dia

COMPATILHAR: