A piracema, período de reprodução dos peixes, começa nesta terça-feira (1º) e os pescadores têm que ficar atentos às restrições em relação à pesca.

A proibição da pesca de espécies nativas (mesmo com vara de mão) vai até o último dia de fevereiro de 2017. O objetivo é permitir que os peixes que sobem as corredeiras consigam se reproduzir em trechos de águas mais calmas.

Além da proibição da pesca de espécies nativas com qualquer tipo de recurso, uma série de restrições é prevista pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Entre as atividades proibidas durante a piracema estão a captura, o transporte e o armazenamento de espécies das bacias dos rios.

A proibição vale para peixes ornamentais e de aquários. Também fica vetada no período a pesca subaquática ou com uso de qualquer tipo de embarcação ou plataforma flutuante.

O pescador, tanto amador como profissional, deve ficar atento às distâncias de usina, cachoeiras e confluências. A multa começa com R$ 700, mas ela pode chegar a R$ 1,4 mil.

O descumprimento das normas ambientais pode gerar multas e até detenção. As penalidades variam de acordo com a quantidade de peixes apreendidos e os métodos utilizados para a captura das espécies.

O que é permitido
Apenas a pesca de subsistência, desembarcada, e a científica, autorizada pelo Ibama, são liberadas no período. Espécies exóticas, como as tilápias, por exemplo, que não são naturais das bacias da região, podem ser capturadas.

(foto: valedoivaionline.com)

 

Fonte: G1 ||

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