Em Dores do Indaiá, a Polícia Civil abriu nessa quarta-feira (30) inquérito para apurar as condições de trabalho análogas à escravidão de quatro trabalhadores, com idades entre 19 e 52 anos, que atuavam na zona rural, em uma fazenda com corte de bambu.

Segundo relato da delegada Franciane Ribeiro, os trabalhadores foram ouvidos e informaram que não estavam recebendo salário e que quando pressionaram um dos patrões para terem o direito foram ameaçados. Com medo, eles passaram a noite de terça para quarta-feira dormindo no chiqueiro da fazenda e seguiram por seis quilômetros a pé até a delegacia para fazer a denúncia.

Diligências

As vítimas contaram que dormiam ao relento, em uma lona, e viviam em condições de trabalho análogo à escravidão. Segundo a delegada do caso, assim que recebeu a denúncia uma equipe formada por policiais civis e militares foi até o local. Não foram localizados mais trabalhadores, nem o responsável pela fazenda que é do estado de Goiás.

Os quatro são do estado do Maranhão estavam na cidade para executarem os trabalhos. Após serem ouvidos, eles foram encaminhados para assistência social do município.

A Polícia Civil disse que mais informações sobre o caso serão fornecidas à imprensa em momento oportuno. As investigações seguem em andamento.

Fonte G1

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