Da Redação

Na manhã desta segunda-feira (8), a Polícia Civil de Formiga, por meio do delegado regional Tiago Veiga, os delegados Luís Paulo e Danilo César e a inspetora Samira, concedeu entrevista coletiva sobre a morte da menor Maria Eduarda da Silva, de 15 anos, cujo corpo foi encontrado na tarde desse domingo (7), cinco dias após a adolescente ser dada como desaparecida.

O autor do crime foi preso nesta manhã, por volta de 8h30, após ser reconhecido por populares em uma padaria. A Polícia Militar foi acionada e, em patrulhamento, identificou o suspeito na rua Ponte Alta, bairro Sagrado Coração de Jesus e efetuou a prisão. Contra ele já havia um mandado de prisão expedido pela juíza da Vara Criminal de Formiga, Lorena Teixeira Vaz.

Após analisar imagens das câmeras de residências localizadas no trajeto feito pela menor e ouvir o autor confesso do crime, oitiva feita pelo delegado Luís Paulo, da Delegacia de Crimes contra a pessoa, a Polícia Civil concluiu que Maria Eduarda foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). Ela não conhecia o autor do crime e foi seguida até o local onde foi abordada para ter o telefone roubado. Porém, segundo o autor, o desenrolar dos acontecimentos o levou ao cometimento de estupro e homicídio.

O delegado Luis Paulo ainda explicou que a adolescente havia saído para se encontrar com um rapaz que mora nas proximidades do local do crime, porém, o encontro não ocorreu por cerca de oito minutos de diferença. O jovem chegou a ser ouvido pela polícia como suspeito, mas foi liberado.

O criminoso tem 26 anos e poderá pegar de 20 a 30 anos pelo latrocínio e ainda responderá pelo estupro, com pena de até 12 anos. Segundo a Polícia, ele tem várias passagens criminais por pequenos furtos patrimoniais e é usuário de drogas, e por isso teria roubado o celular que foi trocado por entorpecentes.

Confira a entrevista completa:

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