A Polícia Civil do Distrito Federal investiga se a organização criminosa que atuava na Máfia dos Concursos também chegou a bolar um esquema para fraudar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Na segunda fase da operação Penoptes, deflagrada nesta segunda-feira (30/10), a corporação não descarta o envolvimento da quadrilha em editais de vestibulares. Até este momento, há uma lista com mais de 100 suspeitos de ter comprado vagas em concursos públicos.
De acordo com o delegado-adjunto da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco), Adriano Valente, o preço das vagas variava de acordo com o edital e salário. “Não há uma regra, mas há uma suspeita de que seja pelo menos 20 vezes a mais do que o oferecido”, comentou o delegado. Segundo as investigações, a organização criminosa atuava aliciando possíveis clientes em frente ao cursinhos preparatórios.
Segundo o delegado cartorário da Deco, Maurílio Coelho, todos aqueles que forem apontados como compradores também devem responder criminalmente e podem ser exonerados do cargo. “A Polícia Civil vai chegar em todo mundo, então quem quiser se antecipar, pode se apresentar na delegacia”, afirmou.
Fonte: Estado de Minas||https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2017/10/30/interna_nacional,912675/policia-investiga-se-organizacao-criminosa-agiu-para-fraudar-enem-2017.shtml