Está em negociação entre a Superintendência Regional de Regularização Ambiental (Supram), Prefeitura de Córrego Fundo e empresários, a instalação de filtros nos fornos de cal semicontínuos, também conhecidos como “fornos de barranco”. O prazo, firmado em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), termina neste mês.

De acordo com a prefeita da cidade, Érica Leão (PSDC), existem cerca de 80 fornos em Córrego Fundo, sendo que 25 deles pertencem à Cooperativa dos Produtores de Cal (Cooprocal). Na associação, um dos fornos já recebeu o filtro para testes e, se funcionar, os outros serão instalados. No restante, apenas seis já apresentaram o projeto.

“Já foram feitas três reuniões e os empresários já estão cientes do prazo. Uma nova reunião será realizada na próxima semana na Supram para tentar prorrogar o prazo”, disse a chefe do Executivo.

A última reunião realizada entre os envolvidos foi no fim de agosto. A prefeita entregou na Supram os projetos de implantação de filtros nos fornos de barranco, encaminhados anteriormente pelos empresários, juntamente com relatórios de amostragens e análises relativas à emissão de particulados, bem como as atas das reuniões já realizadas entre os empreendedores e o Executivo.

Durante a reunião, Leão foi orientada quanto à medida que deve ser tomadas para a implantação dos filtros. Segundo ela, essa mediação que a administração tem feito junto aos órgãos ambientais e Ministério Público e aos empresários córrego-fundenses, além de garantir a qualidade do meio ambiente dentro dos padrões exigidos e adequação dos fornos de barranco a estas normas, tem também como objetivo assegurar o equilíbrio da economia do município.

TAC

Leão ressaltou que desde 2013 existe uma norma no Conselho de Política Ambiental (Copam) que exige a implantação dos filtros.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) exigiu que a norma fosse cumprida baseando-se no problema da poluição que interfere, diretamente, na fonte geradora de renda dos moradores da cidade. Com isso foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) estabelecendo prazos.

Na proposta apontada pelo parecer está a implantação de alternativas tecnológicas de controle ambiental da atividade, que consiste no exaustor e filtro, em todas as indústrias da categoria no município.

 

 

Fonte: G1||

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