O “custo do voto” dos sete prefeitos eleitos nas capitais em primeiro turno varia de R$ 4,24 a R$ 65,10, segundo levantamento feito pelo portal G1 com base nos dos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O maior gasto por voto foi o de Cinthia Ribeiro (PSDB), reeleita em Palmas; o menor custo foi o de Rafael Greca (DEM), reeleito em Curitiba.

O cálculo considera o resultado da divisão das despesas contratadas informadas ao TSE pelo número de votos de cada prefeito eleito em primeiro turno.

O “custo” de cada voto obtido pela prefeita reeleita em Palmas é cerca de 15 vezes maior do que o do voto dado ao candidato reeleito em Curitiba.

Limite de gastos

Cada um dos prefeitos eleitos tinha um valor máximo diferente para gastar na campanha, de acordo com o número de eleitores na cidade.

  • Quem mais podia gastar era Alexandre Kalil (PSD), reeleito em Belo Horizonte. O limite de gastos dele era de R$ 30,4 milhões; ele empenhou 18% do valor, cerca de R$ 5,5 milhões, o segundo maior gasto entre os prefeitos de capitais já eleitos.
  • A campanha mais cara foi a de Bruno Reis (DEM), eleito em Salvador, cujas despesas contratadas somam cerca de R$ 10,2 milhões, equivalente a 61% do total que podia gastar (R$ 16,7 milhões). Foi o maior percentual gasto do total permitido entre os sete eleitos.
  • A campanha mais barata foi a de Marquinhos Trad (PSD), reeleito em Campo Grande, que custou cerca de R$ 1 milhão. Trad foi, também, o que menos gastou em termos percentuais do total permitido pela lei (R$ 7,6 milhões): 13,7%.
  • Quem menos podia gastar era Gean Loureiro (DEM), reeleito em Florianópolis (tinha limite de gastos de R$ 4,1 milhões). O prefeito contratou despesas de R$ 2 milhões, equivalentes a 49,4% do total permitido.
  • Fonte: G1

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