No dia 5 de dezembro, a Prefeitura divulgou o balanço anual do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), desenvolvido por meio do Banco de Alimentos e anunciou a expansão da estrutura e implantação de uma panificadora e de um laticínio.
Segundo dados divulgados, foram adquiridas cerca de 160 toneladas de alimentos nos dois trimestres de produtores rurais locais, sendo investidos R$ 308.089,75.
Os alimentos foram distribuídos a 40 entidades cadastradas. Essas instituições atenderam a uma média de 8 mil pessoas.
Ainda de acordo com informações da administração, neste ano, foram aprovadas junto ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) solicitações do município referentes ao projeto de expansão da estrutura do Banco de Alimentos. Além dessas obras, foi solicitada a instalação de duas agroindústrias ? uma panificadora e um laticínio, que também foram aprovados e, em breve, serão licitados.
O interessante é que a Prefeitura já possui todo o equipamento necessário para a implantação das agroindústrias e decidiu licitar tudo outra vez. Tanto é que esses mesmos equipamentos figuraram como sucata na lista do leilão de bens inservíveis, realizado em 26 de novembro. Mais interessante ainda é que os lances iniciais dessas ?sucatas? eram bem altos, sendo o da vaca mecânica e resfriador de leite de soja; R$ 6 mil e dos equipamentos de padaria; R$1.500. Nenhum dos lotes desses equipamentos recebeu lance durante o leilão e continuarão ?guardados? no almoxarifado da Prefeitura.
Sobre o caso, a administração enviou nota explicando que ?Todo o material disponibilizado para o leilão foi analisado pelas equipes do Departamento de Políticas Rurais e do Banco de Alimentos assim que se iniciou esta administração. O conserto da ?Vaca Mecânica? era inviável devido ao estado de sucateamento desse equipamento. Foi estudado, inclusive, o fracionamento da ?Vaca Mecânica? para se aproveitar ao menos o envasador. Mesmo assim, verificou-se ser inviável devido a não existência de assistência técnica adequada, o que foi tentado também na administração anterior, que não a usou. O mesmo ocorreu com os equipamentos da panificadora, que foram descartados também na administração anterior como inservíveis?.
Falta saber agora como estão sendo acondicionados os bens públicos adquiridos pelo município, uma vez que todos esses equipamentos estavam sem uso desde 2009.
Na lista do leilão havia ainda veículos relativamente novos sendo descartados como um Fiat Doblò ano 2009, portanto com 5 anos de uso (lance inicial: R$3 mil); uma Kombi Volkswagem 2006/2007 (lance inicial R$5 mil), Micro-ônibus Fiat Ducato 2009/2009 (lance inicial de R$10 mil) dentre outros.
Nessa semana, a Prefeitura divulgou a compra de quatro carros novos, dentre eles mais um Doblò que custou aos cofres públicos R$63.371.

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