As fortes chuvas dos últimos dias deixaram diversas pessoas desabrigadas no Estado, em especial nas regiões dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Nesta sexta-feira (10), o governador Romeu Zema (Novo) visitou as cidades de Águas Formosas e Machacalis, muito atingidas pelas chuvas.
Em Águas formosas, a prefeitura calcula que 280 famílias ficaram desabrigadas, totalizando cerca de 1.400 pessoas que que também moram em distritos pertencentes à cidade. O prefeito Carlinhos (Avante), explica que no município foram montados cinco pontos de apoio para os desabrigados.
“Na região são 32 comunidades e a água da chuva invadiu casas e destruiu pontes. A Defesa Civil calcula que 280 famílias estão desabrigadas, cerca de 1.400 pessoas. Nesse momento nós montamos cinco pontos de apoio na cidade e muitos desabrigados foram para a casa de parentes. Mas estamos fornecendo principalmente comida para essas pessoas, café da manhã, almoço e janta”, explicou.
Carlinhos afirma que a visita de Zema à região é positivo em um momento tão complicado e ressalta que o governador afirmou que vai enviar ajuda para os desabrigados.
“O governador Romeu Zema esteve aqui hoje foi muito bom esse contato direto com ele. Ele ficou de mandar ajuda, caminhão com produtos de limpeza e alimentos. A gente tem fé que logo essa ajuda chega. Graças a Deus a Água começou a abaixar por aqui e a gente acredita que em três ou quatro dias, se não chover, as coisas normalizem por aqui”, afirmou.
Fronteira dos Vales
A Prefeitura de Fronteira dos Vales, na região do Vale do Jequitinhonha, informou que 40 famílias estão desabrigadas no município devido a chuva que caiu sobre a cidade na madrugada da última quarta-feira (8). O prefeito Adailton Rodrigues (Podemos), conhecido como “Daí”, afirma que 15 pontes da cidade foram destruídas e os acessos do município estão intransitáveis.
“Foram muitos danos, destruição total. Quinze pontes destruídas e os acessos da cidade estão intrasitáveis. A energia nos bairros afetados foi reestabelecida ontem, mas em alguns ainda faltam água. Uma adutora da Copanor se rompeu e o problema foi resolvido parcialmente. já decretamos estado de emergência e a gente espera conseguir recursos (junto aos governos Federal e Estadual) porque com recursos próprios a gente não consegue reconstruir as pontes e as casas afetadas”, disse o prefeito.
A reportagem solicitou e aguarda uma reposta da Copanor sobre a adutora.
Palmópolis
Pelo menos 200 famílias estão desabrigadas em Palmópolis, na região do Vale do Jequitinhonha. Os números também levam em conta os distritos do município. Segundo o prefeito Marcelo Fernandes (DEM), a precupação no momento é com os distristos 2 de Abril e Geribá.
“A gente está sem condições de ir até lá por conta ddas condições das estradas. Eles estão sem energia elétrica e logo mais pode começar a faltar comida. Dois técnicos da Cemig forma de helicóptero até os distritos para avaliar a situação”, disse o prefeito.
Ibirité
Neste semana, a chuva também deixou 13 famílias desabrigadas em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Defesa Civil Municipal, todas moravam no bairro Redenção e foram retiradas de casa na última quarta-feira (8). No local, parte de uma casa desabou em cima de outra residência e as pessoas foram retiradas por motivos de segurança.
Por meio de nota, a Prefeitura de Ibirité informou que irá decretar, nesta sexta-feira (10/12), Estado de Emergência, e realizar um cadastro junto à Defesa Nacional para tentar conseguir recursos junto ao governo Federal para realizar asisstência aos atingidos e reparos.
“As famílias desalojadas e desabrigadas foram prontamente atendidas pela secretaria de Desenvolvimento Social da prefeitura de Ibirité, e encaminhadas para o CRAS, para fazerem o cadastro e, aquelas que necessitarem, serem inclusas no programa do aluguel social”.
Elas foram orientadas a procurarem abrigo em casa de parentes e amigos. “Neste momento está sendo feito o cadastramento dessas famílias para serem encaminhadas ao aluguel social da prefeitura”, explicou o tenente Flavio Santos da Defesa Civil de Ibirité. O benefício é de R$400,00 e tem duração de três meses, podendo ser prorrogado por mais três.
A defesa civil municipal já contabilizou 44 ocorrências só nos dez primeiros dias de dezembro. “É uma quantidade muito significativa para este período”, explicou o tenente Flavio Santos da Defesa Civil de Ibirité.
Fonte: O Tempo