Conforme previsto, aconteceu nesta segunda-feira (15), às 14h, a audiência de conciliação entre a Soenge e o Município, no Fórum Magalhães Pinto, na primeira Vara Cível, sob a presidência do MM. Juiz de Direito, Dr. Ramon Moreira.
Presentes, além do representante do Ministério Público, Dr. Marco Aurélio Rodrigues de Carvalho, os representantes da autora e do município e, alguns populares (eleitores) e membros de órgão de imprensa local.
A Soenge foi representada por seu procurador, Dr. Júlio César C. Gonçalves por seu diretor, João Carlos Ribeiro Gondim. O município, pelos procuradores Drs. Rogério Marcelino Alves e Carlos H. Martins Teixeira e por seus prepostos, Sheldon G. Almeida e Antônio Carlos Alvarenga (Toinzinho).
Após discutidas as várias propostas de conciliação (por ambas as partes), ficou estabelecido que o município efetuará o adiantamento de uma parcela no valor de R$ 250 mil, a ser deposita em conta correntes do Banco Itaú, pertencente ao Escritório de Advocacia que representa a autora, devendo tal pagamento se concretizar até o 5º dia útil do mês de agosto.
A autora também se compromete a reiniciar as obras, atendendo a exigência da Caixa Econômica Federal, e o processo ficará suspenso por 30 dias, para que o Ministério Público se manifeste quanto ao valor pleiteado pela autora.
O MM. Juiz homologou o acordo e determinou que se registrasse a presença dos que a tudo assistiram. Foram eles: André Luiz Prado, Rodrigo Melo Guimarães, Paulo Cesar Pacheco, Alex Sandro Alvarenga Arouca, José Rodrigues da Costa, Valdomir Juliano da Silva, Iran Gustavo Peirão, Paulo Roberto Coelho Rocha e Wilson Alexandre Gonçalves.
Segundo os procuradores do município, é a urgente a necessidade de se chegar a um acordo com a construtora, em virtude de que, estando as obras paralisadas, a Caixa Econômica, cumprindo o estabelecido em contratos, ameaça suspender definitivamente o financiamento, inclusive exigindo o ressarcimento imediato das parcelas já pagas.
Após o término da audiência, o procurador da empresa, ouvido pela reportagem do jornal Nova Imprensa sobre o que a Soenge tinha a falar aos muitos credores que aguardam pagamento por serviços a ela prestados, mercadorias entregues, faturadas e não recebidas e sobre as muitas ações trabalhistas que contra ela tramitam na Justiça, este, foi lacônico e simplesmente se recusou a responder tal questionamento.
Entenda melhor o caso, clicando no link abaixo, matéria relacionada, publicada na edição anterior.

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