Prestes a paralisar todas as atividades por 24 horas nesta quarta-feira (7) para definir os rumos do movimento e decidir se entram ou não em greve sanitária em Minas Gerais, profissionais da educação da rede estadual alegam que a pandemia ainda está fora de controle no Estado, o que não passa segurança para a categoria trabalhar presencialmente. 

A coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano, explica os principais motivos que levam os profissionais da educação a paralisar as atividades e a pensar na greve sanitária. “Nós não temos tranquilidade nas regiões do Estado, nós temos contaminações já acontecendo para setores que já estão presenciais na escola. A média de ocupação de leitos de UTI no Estado é na casa de 70%, então o que nós vamos de liberar na quarta-feira é sobre a greve sanitária, que é uma greve diretamente relacionada a convocação presencial.”

Denise diz que mesmo muito professores estando vacinados, a imunização ainda não atingiu 100% dos profissionais da educação. “Nossa categoria ainda não foi 100% vacinada com a primeira dose de vacina e em cada região um período diferente, então nós temos professoras que se vacinaram agora no mês de junho e só vão receber a segunda dose em setembro.”

A paralisação desta quarta-feira (7) irá atingir tanto as atividades presenciais quanto o ensino remoto.

Por meio de nota, o governo de Minas informou, através da Secretaria de Estado de Educação, que foi notificado pelo sindicato que representa a categoria, as reitera que o processo de retomada das atividades presenciais segue planejado com todo o cuidado e segurança, com ações de acolhimento dos profissionais nas unidades escolares nesta semana e preparação ainda para o retorno dos estudantes no próximo dia 12. 

O governo do Estado destaca ainda que o acompanhamento fino das duas primeiras semanas de retomada confirmou que as escolas estão seguindo bons procedimentos de segurança sanitária, não tendo sido registrado nenhum caso de covid-19 nas escolas desde o início das atividades com os alunos. 

Sobre a vacinação dos profissionais da educação, até o momento, ainda segundo a nota, foram aplicadas 380.476 doses em profissionais da educação sendo 378.660 primeiras doses, além de 1.718 segundas doses e 98 doses únicas.

Fonte: Itatiaia

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