Depois do ?quebra quebra? ocorrido na segunda-feira, quando professores da rede estadual de ensino, que estão em greve há 28 dias, tentaram invadir o prédio da Assembléia Legislativa do estado de Minas Gerais, ficou decidido que a greve continuará por tempo indeterminado.
Os docentes tentaram invadir o prédio e foram barrados pelos seguranças. Houve empurra-empurra e no meio da confusão o vidro da porta lateral foi quebrado. A Polícia Militar e Tropa de Choque estiveram no local para conter os manifestantes. Depois disso, alguns decidiram montar acampamento nas escadarias do edifício.
Os professores pedem a implementação imediata do piso salarial de R$950,00, além de melhorias na infra-estrutura das escolas e no atendimento à saúde feito pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).
Em resposta ao manifesto, a Secretaria de Estado de Educação divulgou um comunicado informando que está negociando com a classe e que os compromissos com a categoria estão sendo cumpridos.
Em Formiga
De acordo com o professor e colaborador do Sindicato dos professores estaduais (Sindiut), Carlos Eulocastro de Oliveira, apesar da indignação dos professores em Formiga, não houve e não há nenhum protesto marcado para acontecer na cidade. De acordo com ele, o ?movimento está frio? depois do fechamento da sede do sindicato em Formiga.
Carlos ainda disse que se não fossem as comemorações dos 80 anos da Escola Estadual Jalcira Santos Valadão, provavelmente haveria alguma forma de manifesto da cidade, pois em Formiga, esses movimentos geralmente se iniciam pela instituição ou pela Escola Estadual Abílio Machado – Polivalente.

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