Nesta quinta-feira (15), um ônibus com profissionais da educação de Formiga partiu rumo a Belo Horizonte, onde os formiguenses foram com o intuito de buscar informações sobre os avanços das negociações no que diz respeito ao reajuste salarial da categoria.
Até o momento, continua em greve a Escola Estadual Dr. Abílio Machado (Polivalente), o turno da manhã da Escola Estadual Aureliano Rodrigues Nunes, a Escola Estadual Rodolfo Almeida, o Centro Estadual de Educação Continuada de Formiga (Cesec) e o turno da noite da Escola Estadual Joaquim Rodarte. A Escola Estadual Jalcira Santos Valadão (Escola Normal), funcionou alguns dias em ?operação tartaruga?, ou seja, com horários reduzidos, mas ao final não aderiu à greve
As demais escolas não aderiram à paralisação, por isso, o movimento de greve pode ser interrompido e as aulas devem voltar normalmente na segunda-feira (19). A decisão dependeria principalmente do que seria decidido na Assembleia Estadual.

Os motivos da greve
De acordo com a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da capital, a categoria quer a reposição de 22,41% das perdas por causa da inflação. O sindicato também luta contra a Lei 9815/10 que, para o órgão, não ajuda em nada os professores. A lei prevê abono de fixação somente para algumas escolas; prêmio de orientação pedagógica, mas para receber o servidor tem que participar de reunião fora do horário de trabalho e o servidor não pode ter nenhum dia de licença médica. Além disso a lei não beneficia os auxiliares de escola e os aposentados, explica a diretoria do sindicato.
Os servidores estão mobilizados também para a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a categoria está sem reajuste há três anos. O piso salarial do professor de nível médio de escolaridade é de R$ 336 e dos professores com graduação o piso é de R$ 500,49.
Segundo a diretoria do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), ao contrário do que foi divulgado pelo governo de Minas, atualmente os profissionais têm um teto salarial e não piso salarial. Minas Gerais tem o 8º pior salário do país.

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