A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (SEC-MG) e o Fórum da Música de Minas assinam, nesta segunda-feira (11), às 11h, termo de convênio para a execução da nova edição do Programa Música Minas. O mecanismo visa estimular a circulação e a apresentação de músicos, intérpretes e compositores mineiros por cidades do mundo inteiro e a participação em feiras nacionais e internacionais.
Os recursos do convênio, previstos pela Política Pública de Cultura do Governo de Minas, são provenientes do orçamento do Estado. Já a sociedade civil, por meio das entidades que integram o fórum, cuida da execução do projeto. Para isso, um núcleo gestor será formado.
As ações do programa são desenvolvidas a partir de editais que contemplam: o intercâmbio, por meio de concessão de passagens aéreas; a circulação, que busca parcerias com outras instituições, programas e projetos nacionais e internacionais; e a participação de artistas e produtores mineiros em feiras de música.
Reforçando a política pública de interiorização da SEC-MG, esta edição do programa desenvolve dois tipos de ações para o interior: na primeira linha, 15 artistas mineiros se apresentam pelo Estado. Enquanto, paralelamente, grupos compostos de três membros cada, percorrerão 20 cidades do interior do Estado. Eles irão realizar painéis em que serão divulgados os editais e apresentadas às ações do programa, de forma a orientar e estimular a participação de grupos locais na organização e criação de entidades e associações de classe.
Também será criado um portal para disponibilizar os perfis dos artistas na rede, para contratação de shows, inscrições em editais e interação com as redes sociais. O catálogo produzido no ano passado será reimpresso com informações detalhadas sobre os músicos mineiros.
Outra novidade para este ano será a criação de um edital específico de feiras, que levará a representação da música mineira às principais feiras e eventos de música. Essa representação será formada por artistas, produtores, jornalistas e outros membros das entidades participantes do Fórum da Música de Minas.
Fórum
O Fórum da Música é composto por seis entidades que representam a música e os músicos mineiros: Associação Artística dos Músicos de Minas Gerais (Ammig); Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina (AAMUCE); Circuito Mineiro de Música Independente (CMMI); Cooperativa da Música de Minas (Comum); Sociedade Independente da Música (SIM).
O Fórum foi criado para catalisar e promover o diálogo entre a Secretaria de Estado de Cultura e a classe musical mineira. Com o Programa Música Minas, a secretaria prevê o posicionamento da música produzida em Minas em lugar expressivo no mercado estadual, nacional e internacional, mostrando sua diversificada e rica produção, escoando seus produtos e formando público para seus artistas.
Entre os projetos e articulações do Fórum da Música, estão: o Edital de Intercâmbio Cultural, que viabiliza as passagens aéreas para artistas que tiverem convites de festivais e eventos nacionais e internacionais de expressividade e a produção de catálogos setoriais, divididos por gêneros; e um Edital de Produtores e Programadores de Festivais, que visa abrir as portas de Minas para receber artistas de fora.
Números
Em 2011, serão investidos mais de R$ 1,105 milhão no programa. Entre artistas e público das apresentações e dos painéis que serão realizados ao longo do ano, estima-se que 15 mil pessoas serão beneficiadas, diretamente, pelas ações do Programa Música Minas 2011.
Política Pública de Cultura
O plano de Política Pública de Cultura do Governo de Minas é construído sobre três pilares: o social, o humano e o econômico. As ações têm por objetivo desenvolver a identidade, a diversidade e o patrimônio cultural; funcionar como ferramenta de inclusão; e também gerar emprego e renda.
Para que tais metas sejam alcançadas, foram traçadas diretrizes que envolvem todas as áreas da Secretaria de Estado de Cultura, com foco, principalmente, nas ações desenvolvidas no interior de Minas. As principais diretrizes são: democratização do acesso à cultura e também à expressão, produção, circulação e distribuição cultural; fortalecimento da gestão do Sistema Estadual de Cultura; interiorização regionalizada da cultura; experimentação, excelência artística e internacionalização; mercado cultural, formação profissional e geração de emprego e renda; e ainda fortalecimento da política de patrimônio cultural.

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