A partir de 2018, os programas de pós-graduação stricto sensu da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vão reservar de 20% a 50% das vagas disponíveis para candidatos que se autodeclararem negros. A porcentagem máxima se refere à proporção deste público na população brasileira.

Os cursos também deverão criar uma vaga suplementar para indígenas e pessoas portadoras de deficiência. Nestes casos, os processos seletivos sofrerão adaptações para atender às necessidades de pessoas que não dominam a língua portuguesa e de surdos que demandam tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

De acordo com a UFMG, os alunos também deverão receber apoio para cursar o mestrado e o doutorado em igualdade de condições com os que se inscrevem na modalidade de ampla concorrência.

Uma comissão permanente será instituída para o acompanhamento destas ações. A decisão foi tomada, por unanimidade, nessa terça-feira (4) pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UFMG.

O objetivo da mudança é favorecer a representação destas parcelas da população também na pós-graduação.

 

Fonte: G1||http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/programas-de-pos-graduacao-da-ufmg-vao-reservar-vagas-para-negros-indigenas-e-pessoas-portadores-de-deficiencia.ghtml

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