A turma do 5o ano B da Escola Municipal Angelita Gomes Pereira está participando do projeto “Cartas para o Brasil”, desenvolvido pela professora Ana Augusta de Castro Madureira. A ação tem como intuito a troca de cartas, via Correios, entre os alunos da turma e um grupo de estudantes do 4o ano do Colégio Marechal Lott, localizado na cidade do Rio de Janeiro.
Segundo a docente, a proposta visa ampliar a visão de mundo dos alunos, que, a partir da troca de correspondências, tomam conhecimento de outros estados, cidades e costumes. Além disso, é trabalhada a escrita, tendo em vista que, no planejamento do 5o ano, consta o estudo de gêneros textuais, entre eles, a carta.
A professora conta que a ideia teve início devido à sua participação em um grupo de professores em um aplicativo de mensagens, no qual há docentes de todo o país que apresentam experiências e aprendizados relacionados ao 5o ano. “A partir das conversas e trocas de conhecimento no grupo, tive a ideia de fazer um projeto envolvendo alunos de locais diferentes do convívio das crianças para as quais leciono. Então, convidei a professora Lia para participar da ação, para quem expliquei como tudo iria caminhar”, detalhou.
Desenvolvimento do projeto
Primeiramente, um vídeo de apresentação dos alunos do 5o ano B foi enviado, via aplicativo de mensagens, ao grupo de estudantes cariocas. Depois, a primeira remessa de cartas foi postada, endereçada ao Rio de Janeiro. Os textos, feitos pela turma da Angelita, tinham como objetivo perguntar aos estudantes da capital sobre sua cidade, escola e curiosidades pessoais. As respostas vieram dias depois, com as cartas escritas pelos próprios alunos do colégio. Para encerrar o projeto neste ano, os alunos formiguenses irão enviar as últimas correspondências, agradecendo ao grupo pela participação.
A professora Ana Augusta, que desenvolve outros projetos junto à turma, conta que foi muito positiva a experiência, pois permitiu aos alunos conhecerem, ainda que por meio de cartas, outros locais e pessoas, o que é muito importante para a plena formação deles. Ela enfatiza ainda que explorar a comunicação por cartas é algo inédito para os estudantes, que, assim como demais jovens e crianças da atualidade, estão acostumados a verem tal relação acontecer somente por meios eletrônicos.
