Levantamento preliminar feito pelo Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica) do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostra que, até a primeira semana de novembro, 72 pessoas morreram no país atingidas por raios. Nos 12 meses de 2009, 131 pessoas foram mortas devido a descargas elétricas.
No Brasil caem, por ano, cerca de 50 milhões de raios. Desse total, aproximadamente 80% ocorrem entre outubro e março. De 2000 a 2009, o Estado em que mais caíram raios, em média, por ano, foi o Amazonas (11 milhões), seguido pelo Pará (7, 3 milhões) e por Mato Grosso (6,8 milhões). No mesmo período, o Estado de São Paulo registrou o maior número de mortes (230), depois vem Rio Grande do Sul (106) e Minas Gerais (99).
Dados do Inpe indicam que a média de mortes ao ano provocadas por raios, entre 2000 e 2009, foi de 131. Noventa por cento das mortes ocorridas no país se deram em circunstâncias que poderiam ter sido evitadas se as pessoas tivessem mais informações e se seguissem as recomendações de proteção, afirma o coordenador do Elat, Osmar Pinto Junior.
Segundo o instituto, em dias de temporal, é prudente afastar-se de postes de iluminação, árvores, cercas de arame farpado e sair da praia ou piscina ao menor indício de raios ou trovões. Deve-se evitar locais onde você seja o objeto mais alto em relação ao chão. Também deve-se evitar falar ao telefone, principalmente os com fio, pois o fio transporta a corrente elétrica de um raio. Além disso, não é aconselhável usar o celular na rua quando houver raios.

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