DENÚNCIA

Auxiliando no combate à dengue/chikungunya/zika

Cumprindo o dever de informar e/ou denunciar, quando for o caso, sempre colocando em primeiro lugar o interesse público, há muito o portal Últimas Notícias/jornal Nova Imprensa vem apontando locais onde, por razões óbvias, há a possibilidade de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus.

Não foram poucas as vezes em que o jornal/portal apontou inclusive prédios públicos onde este perigo era real, simplesmente porque nossos administradores, conforme se comprovou, deixaram de cumprir corriqueiras e simples obrigações a eles delegadas.

Agora, mais animados com as promessas de efetiva ação, por parte dos secretários de Saúde e Gestão Ambiental, garantindo o apoio a causa, em entrevista coletiva, a equipe do portal/jornal aponta novamente alguns locais onde certamente a ação de combate mais efetivo, precisa ser rapidamente realizada por parte destas autoridades.

(Fotos: Paulo Coelho)

Ponto 1 

Praça São Vicente Férrer: Casa de máquinas da fonte luminosa

Apesar da denúncia feita pelo portal/jornal e trazida a público na edição 948, do Nova Imprensa que circulou em 14 de abril de 2015, referente a um criadouro de dengue no acesso à casa de máquinas da fonte luminosa da praça São Vicente Férrer, infelizmente, a situação ali constatada é ainda mais grave.

O acúmulo de água no rebaixamento do piso de entrada da casa de máquinas continua servindo de criadouro para as larvas que podem ser vistas a olho nu. O mesmo ocorre com a água que se acumula no porão que deveria servir de abrigo às bombas que lá estão expostas pela falta de funcionamento do portão de entrada (arrombado há muitos meses), fazendo daquele local abrigo para usuários de droga e outros que dali se servem em meio a fiação lá exposta e certamente, contribuindo para o aumento do líquido fétido que se avoluma no piso mal nivelado e sem esgotamento para o mesmo.

Ponto 2 – Terreno municipal aos fundos da biblioteca

Do salão da Biblioteca Municipal Dr. Sócrates Bezerra de Menezes, é possível “apreciar” esta verdadeira mostra de “mata fechada” formada por capim com mais de 3 metros, adensado e que serve por suas condições peculiares, de esconderijo ou abrigo para peçonhentos. Em meio à vegetação há ainda, dezenas de recipientes que facilitam o acúmulo de água (copos plásticos, tampinhas, latas e outras embalagens).

(Foto: Paulo Coelho)

(Foto: Paulo Coelho)

Ponto 3 – Rua Jovino Mendes – casa não habitada (abandonada?)

Da Biblioteca Pública se observa também este ponto fotografado pela equipe da redação, localizado na rua Jovino Mendes e que, conforme demonstra a foto, dispensa comentários. Importante ressaltar aqui, que um morador da vizinhança garantiu que já se cansou de solicitar ao departamento “competente” as providências cabíveis, mas a resposta é sempre a mesma: “não conseguimos localizar o proprietário do imóvel”.

Ponto 4 – Margens dos rios Formiga e Mata Cavalo

Com as últimas chuvas torrenciais que provocaram o aumento do nível das águas do rio Formiga em mais de 2,5m, pneus e outras quinquilharias desceram rio abaixo e agora, diminuída a ação da “enchente”, boa parte delas se ancoraram nas margens ou bancos de areia ali formados. A limpeza destes pontos também é urgente, e nos parece que, dentro da programação de combate à dengue anunciada, deveria merecer prioridade.

(Foto: Priscila Rocha)

Nota da redação:

Na coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (1º) o secretário de Saúde, Gonçalo Faria, com a concordância do secretário Jorge Zaidan (Gestão Ambiental) solicitou que a população denunciasse os possíveis pontos que precisam da intervenção do governo para solucionar ou minimizar o problema.

O jornal Nova Imprensa e o portal Últimas Notícias apoiam a inciativa e colocam à disposição da população seus telefones (3321-3000 e 3322-4000) além do e-mail da redação ([email protected]) para encaminhar as denúncias, garantindo desde já o anonimato das fontes de informação.

Acreditamos que esta luta contra o aedes só será vencida se toda a população abraçar esta causa para valer.

 

SAÚDE PÚBLICA

PAM – O pronto atendimento que não existe – I

De 2013 a 2016, se forem contabilizados os dias em que o corpo clínico que atende no PAM – PRONTO ATENDIMENTO MUNICIPAL  trabalhou em regime de Operação Tartaruga, concluiremos que aquilo lá, no mínimo, deveria ser rebatizado, em nome da decência e para que não se corra o risco de surgir por aí uma ação tendo como base a propaganda enganosa.

UPA não é, tudo bem, e isto já está esclarecido. Mas, convenhamos, para aquilo lá merecer a “alcunha” de pronto atendimento…

 

PAM – O pronto atendimento que não existe – II

O Boletim de Ocorrência, registrado por plantonistas, assim como a própria resposta oficial sobre a matéria que tratou deste assunto, nos mostram que a administração atual, tem sim, e não é de agora, um “pepinão” para descascar e com urgência.

Para quem prometeu ao povo desta cidade um Hospital Regional, para quem tradicionalmente meteu o pau (e com certa razão) em todos os administradores que o antecederam, cobrando exatamente melhorias no atendimento da saúde, agora, decorridos mais de três anos de seu governo, ofertar este tipo de serviço ao povo…

(Foto: Paulo Coelho)

PAM – O pronto atendimento que não existe –  III

Entre secretários e adjuntos (Geraldo Reginaldo, Rafaél Tomé, Maria Inês, Mayara, Gonçalo, Sílvia) e mais uma penca de palpiteiros oficiais, citando aqui de memória os que por ali passaram; é preciso dizer que individualmente, todos eles, têm suas qualidades como administradores, bem evidentes. Dito isto, reconhecendo que problemas na área de atendimento à saúde pública pipocam país afora, perguntamos: será que este esquema de se manter muitos PSFs é mesmo melhor que a antiga “prática”, quando um número maior de médicos era encontrado, por exemplo, naquilo que se convencionou chamar de Policlínica? Se esta pergunta for feita ao povão, aos que dependem do atendimento SUS, nos parece que a resposta poderá surpreender os atuais administradores.

Sucessão na Casa Goiaba

Entre as marchas e as contramarchas dos grupos que se reúnem vez por outra com a intenção de fortalecerem esta ou aquela candidatura, eis que surge uma novidade (?). Tem mais um ex-prefeito que já pensa em se lançar candidato.  Até 2 de abril, data limite imposta pelo TSE, muita água ainda passará por debaixo das “pontes” que se pretende construir entre os interessados, mais cotados para enfrentar Moa & Cia.

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