Uma das primeiras mudanças pontuais para o Cruzeiro versão 2013 virá no comando técnico da equipe. Celso Roth não deverá ter seu contrato renovado com o clube, mas cumprirá o contrato até o final do Brasileirão. Apesar da campanha irregular no campeonato, o treinador considera sua passagem positiva pela Toca da Raposa. ?É importante eu ter vindo para cá e ter conhecido o Cruzeiro, mesmo que dessa maneira. Espero ter contribuído nesse momento, mas a gente vai até o fim do campeonato. Espero que o torcedor entenda que futebol não é feito apenas de glórias. O clube está passando por muitas coisas e tentando se estruturar?, ponderou o treinador, que chegou ao clube em maio.
Despiste
O treinador garantiu que a declaração não foi já vislumbrando sua provável saída. ?Não foi em tom de despedida, está sendo bom pelo semestre que estamos aqui. O que vai acontecer no ano que vem teremos nosso tempo para conversar. Esse não é o momento ainda. Foi no tom de 2012. Está sendo bom, mesmo em um momento que o Cruzeiro passa por transições, contratações feitas, problemas que ocorreram no ano passado?, afirmou.
Preferidos
A diretoria do Cruzeiro não confirma, mas trabalha em duas frentes para substituir Roth em 2013. De um lado, o técnico argentino Jorge Sampaoli, da Universidad de Chile. Do outro, Adilson Batista, que dirigiu a equipe durante dois anos e meio. Vanderlei Luxemburgo, caso não renove com o Grêmio, pode entrar em pauta.
Aprendendo na dor
O presidente atleticano Alexandre Kalil concedeu entrevista para o jornal carioca O Globo nesta semana e abordou diversos assuntos sobre o momento atual do Galo. De acordo com Kalil, o clube tem uma nova mentalidade desde a goleada de 6 a 1 sofrida diante do Cruzeiro ano passado. ?A mudança não é na montagem, é na história do Atlético. Aquilo foi um limão que virou uma limonada, uma virada definitiva para colocar o Atlético no lugar dele. Aquilo foi uma tragédia pessoal. Não há ninguém que tenha ficado triste como eu. Foi um jogo que mudou a história do clube, nunca mais fui o mesmo presidente. A gente aprende na dor. Quem não tira nada da dor é um imbecil. Existe uma frase que diz o seguinte: Você sabe quanto custa, mas não sabe o valor. Todos sabem quanto custou a goleada, mas poucos sabem o valor?, explicou o dirigente.
Motivando o craque
Kalil também comentou sobre a bola dentro na contratação de Ronaldinho, um dos destaques da equipe no Brasileirão. ?Não houve mérito, essa coisa de grande dirigente, foi um conjunto de coisas. A primeira coincidência foi estar no Rio e Assis também. Acelerou o processo em 24h. Disse que só contrataria depois de conversar com o próprio. Aí, cheguei para o Ronaldinho e disse: ?Pega essa sua mágoa, o seu ódio, que eu quero ele para mim, quero usá-lo a meu favor??.

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