“Realmente o caso deveria ser encaminhado ao Procon, não à Câmara”, comentou um vereador que o atendeu.

“Se ele pagou, conforme atestam os documentos apresentados e não recebeu o que comprou, tudo indica que trata-se de um caso típico de quebra de contrato entre fornecedor e cliente. Portanto, o Procon, em princípio poderia ser acionado”, disse o vereador Mauro César ao ser procurado pelo reclamante, Alfredo Cardoso Pinheiro, 76 anos, que reside em Formiga e é proprietário da Fazenda Lagoa dos Patos, próximo à Fazenda dos Beretens.

O ruralista, mediante promessa de atendimento de sua solicitação para a troca de um mata-burro de madeira (totalmente inservível) e que atualmente coloca em risco os usuários da via pública (estrada vicinal) de acesso à propriedade e que investiu cerca de R$ 550 na compra de 16 sacos de cimento, barras de ferro solicitadas e arame recozido, alega que desde julho (portanto há mais de 4 meses) vem sendo “enrolado” pelo secretário adjunto de obras que a cada dia, dá uma desculpa diferente para justificar o não atendimento. “Um dia, é porque não tem óleo diesel para colocar na camioneta, outro dia ele fala que o carro está quebrado, em outro não tem mão de obra disponível, etc. A verdade é que não acredito em mais nada que esse povo fala. Prometem e não cumprem. A obrigação de manter as estradas em dia é deles (da Prefeitura) e se eu procurei ajudar, comprando o material todo que me pediram, já que segundo eles faltava dinheiro para isto, como explicar este embrulho?”, comentou

Ouvida a respeito, a administração municipal por meio da Secretaria de Comunicação informou que iriam averiguar o fato para então, responderem as indagações do portal.

 

Nota da redação: esta não é a primeira vez que noticiamos reclamações de ruralistas que apesar de haverem “financiado” a confecção e a instalação de mata-burros estão há vários meses aguardando o atendimento.   

Redação do Jornal Nova Imprensa

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