Minas Gerais foi o campeão nas contratações formais em junho no país, com saldo de 38.484 postos, superando São Paulo, com 25.196, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
Apesar do destaque de Minas, o desempenho não é dos melhores na comparação com junho de 2011, quando o saldo foi de 45.021, queda de 14,5%. Entretanto, frente maio, o resultado mineiro de junho foi 17,7% superior. Naquele mês, a diferença entre contratações e demissões somou 32.684.
Segundo o levantamento, por fatores sazonais na agricultura, as maiores oportunidades no mês passado se concentraram no interior.
Em todo o território nacional, no sexto mês de 2012, foram gerados 120.440 empregos com carteira assinada. Foi o pior saldo líquido para o mês desde 2009, auge dos impactos da crise financeira internacional sobre o Brasil, quando somou 119.945 (sem ajuste – informações prestadas pelas empresas fora do prazo). O resultado representa um recuo de 44% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram abertas 215.393 vagas.
No semestre, considerando os ajustes (até maio), o montante de novos postos de trabalho ficou em 1,047 milhão de postos de trabalho, também queda de quase 26% frente ao mesmo intervalo de 2011.
Para o coordenador sindical do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira, o desempenho neste ano deve ficar num patamar próximo ao de 2011. Se não fossem as medidas tomadas pelo governo desde o fim do ano passado, o resultado seria pior, analisa. Em termos absolutos, Minas Gerais também se destacou com a segunda posição no saldo do primeiro semestre, com criação de 179.074 postos de trabalho

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