Para cair na folia com segurança é fundamental usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar seringas ou agulhas.

Para reforçar a prevenção, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) distribuirá mais de seis milhões de preservativos em todo o estado, alcançando municípios, serviços e organizações da sociedade civil durante as festas.

As chamadas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são transmitidas pelo contato sexual sem o uso de preservativo com uma pessoa infectada. Normalmente essas doenças se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas, mas nem sempre apresentam sintomas.

Se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente, algumas dessas doenças podem evoluir e ter complicações graves. Entre as DSTs mais conhecidas estão gonorreia, sífilis e algumas hepatites. Usar preservativo em todas as relações sexuais (oral, vaginal e anal) é a melhor maneira de se prevenir.

É considerado um comportamento de risco para infecção aquele praticado por qualquer pessoa que tenha relação sexual sem o uso de preservativos, compartilhe seringas e agulhas, ou reutilize objetos perfurantes ou cortantes com a presença de sangue ou fluídos contaminados.

Segundo a coordenadora do programa de DSTs/Aids e Hepatites Virais da SES-MG, Jordana Costa Lima, nas festas de Carnaval a melhor opção é a prevenção. “Não dá para identificar quem tem o vírus e quem não tem, por isso a melhor saída é usar camisinha”, explica.

Testes rápidos para HIV

Em Minas Gerais, é possível realizar o diagnóstico para HIV através da sorologia anti-HIV que se encontra disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde ou serviços ambulatoriais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Também é possível fazer o diagnóstico através do teste rápido, disponível nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), presentes em 62 municípios de Minas Gerais.  Acesse a lista com a relação dos centros de aconselhamento e testagem (CTA) de Belo Horizonte e Região Metropolitana e Interior de Minas Gerais.

O teste rápido é um método eficaz e simples para o diagnóstico de HIV, possibilitando o maior acesso e adesão dos usuários. A realização da testagem rápida é feita por profissionais capacitados para prestar uma assistência integral e de qualidade. Nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) também são realizados exames para diagnóstico de sífilis e hepatites.

Exposição ao HIV

Para a foliã ou o folião que considera a possibilidade de ter sido exposto ao vírus HIV através de uma relação sexual, pelo não uso ou rompimento do preservativo, é necessário comparecer imediatamente a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Um médico fará a avaliação do caso e, se necessário, administrar o tratamento com antirretrovirais. Depois desse primeiro atendimento, o paciente será encaminhado para um Serviço de Assistência Especializada (SAE), para dar continuidade no tratamento.

Conscientização

Durante o Carnaval, a SES-MG desenvolve a campanha “Aids: não dá pra adivinhar quem tem. Neste Carnaval, a melhor atitude é usar camisinha sempre”. A campanha tem ações de mídia para rádio, internet, rodoviária, aeroporto e outdoors. Também foi criado o site www.saude.mg.gov.br/saudenocarnaval com informações e dicas para curtir a folia de forma saudável.

 

 

 

Fonte: Reportagem Segov||

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