A Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, inaugura neste fim de semana um scanner para revistar os visitantes. O aparelho substitui a revista íntima que era feita em todas as pessoas que entravam na unidade.
O scanner permite visualizar dentro do corpo das pessoas que passam pela cabine e possibilita encontrar objetos que têm entrada proibida. Em uma sala anexa à cabine, o operador de máquina vê a imagem gerada como uma radiografia de ossos, órgãos, objetos e contornos do corpo feita em hospitais.
Segundo o governo, o objetivo é impedir a entrada de materiais proibidos como armas e drogas. O aparelho não vai ser utilizado em grávidas, pessoas que utilizam marca-passo ou que estejam em tratamento por radioterapia. Nestes casos, a revista tradicional vai ser mantida.
O scanner de corpo é alugado e vai custar R$ 19 mil por mês, de acordo com informações do governo. A vantagem do aluguel, segundo o governo de Minas, é a possibilidade de substituição da máquina por novas tecnologias.

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