Em meio ao crescente número de casos confirmados e óbitos pela Covid-19 em Minas, o secretário de Saúde do estado, Carlos Eduardo Amaral, pediu que a população não relaxe do isolamento social e enfatizou que o comportamento das pessoas nos próximos 15 dias será crucial no combate à pandemia do novo coronavírus e nas decisões sobre flexibilização no estado.  

Sobre a ocupação de leitos de UTI, Amaral explicou que equipamentos, em especial ventiladores e monitores, têm sido distribuídos seguindo critérios técnicos, relacionados aos planos de contingência de cada macrorregião, quantidade de casos em relação ao número de leitos e da população usuária do SUS.

Ele anunciou a entrega de 40 novos leitos de UTI, no Hospital Júlia Kubitschek, que devem estar disponíveis em 30 dias. São resultado de uma obra que se arrastava havia seis anos naquela unidade de saúde, referência na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O secretário adjunto Marcelo Cabral reconheceu a dificuldade na contratação de médicos e profissionais da saúde. “A administração pública, mesmo em contratações emergenciais, tem limitações e deve observar alguns requisitos. Mas já fizemos mais de 20 chamamentos para os hospitais de referência no estado”.

Amaral preferiu não sinalizar uma data para retomada gradual das atividades. “Não é momento de flexibilizar, ou modificar o isolamento.  Trabalhamos com projeções baseadas em análises técnicas de números que tentam chegar mais próximo da realidade”.

De acordo com secretário, somente após passado o pico da contaminação será possível “avaliar o que aconteceu. Então, começaremos a sinalizar, via programa Minas Consciente, sobre flexibilização”.

Carlos Eduardo frisou que a pandemia trouxe mudanças profundas de hábitos, que deverão ser avaliadas futuramente, “somente depois de descobertas drogas ou vacina que tratem a Covid-19”.

Fonte: Estado de Minas

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