A convite dos vereadores, o secretário de Gestão Ambiental, Paulo Coelho da Rocha, fez uso da ?tribuna do povo? na Câmara Municipal na tarde desta segunda-feira (16). O objetivo foi prestar contas sobre as ações e projetos da secretaria.
Paulo Coelho mostrou que, além das viagens em busca de recursos para a cidade, em apenas 74 dias de trabalho já foram feitas mais de 775 vistorias para a liberação de laudos de poda e corte de árvores, alvarás e autorizações para construções. Tudo isso com apenas três fiscais que se servem de uma motocicleta. O secretário esclareceu ainda que já colocaram a ?herança? recebida praticamente em dia.
Sobre a cobrança para fazer laudos ambientais, que foi questionada por órgãos da imprensa local, Paulo Coelho explicou que, em caso de laudos de interesse particular, é feito um protocolo na Secretaria de Fazenda para a tramitação do documento, assim como é feito em qualquer outro lugar, pois o documento é a única prova do cidadão. Além disso, qualquer pessoa que comprove que não pode pagar pelo serviço recebe a isenção da taxa.
Paulo Coelho explicou sobre os serviços feitos pela secretaria e mostrou que há uma carência de material humano e de maquinário.
Ao final de sua explanação, o secretário recebeu das mãos do vereador Cabo Cunha/PMN, que é também o presidente do Conselho Municipal de Segurança Pública (Consep,) um ante-projeto elaborado pelo advogado Leonardo Wanderlei Almeida sobre a perturbação do sossego alheio após às 22h. Paulo Coelho já estuda formas de resolver o problema.
A denúncia
Depois de prestar contas, Paulo Coelho fez uma grave denúncia na Câmara e pediu à Comissão de Meio Ambiente que investigue sobre a possibilidade de queima de madeira por caieiros, conforme anúncio que circulou por várias vezes em um veículo de imprensa da cidade. O secretário explicou que a madeira creosatada ou tratada com C.C.A é altamente tóxica, o que resultaria em outro ?lixo Fiat? na cidade. Paulo Coelho apresentou inclusive a bula do produto, mostrando as substâncias que ele contém e os perigos que a queima dele podem acarretar.
A Comissão de Meio Ambiente recebeu a denúncia com preocupação e se comprometeu a investigar sobre o assunto. O Ministério Público também já foi informado da denúncia.

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