O secretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo César Rodrigues da Costa esclarece sobre a polêmica envolvendo o fechamento dos bares e quiosques nas imediações da Praça do Coreto, no Terminal Rodoviário. Ele concedeu entrevista ao vivo pelo rádio nesta manhã.
Paulo César enfatizou que surgiram diversos problemas, inclusive ambientais, pois os frequentadores começaram a fazer as portas das casas de banheiros, além de problemas no trânsito naquele local, perturbação do sossego dos vizinhos e a colocação de mesas e cadeiras nas calçadas. Como começaram a ser feitas reclamações no Ministério Público, a Prefeitura teve que tomar providências.
Ainda segundo o secretário, o Executivo sabe que os comerciantes estão irregulares, mas que são trabalhadores, por isso apresentaram a alternativa de construírem os quiosques padronizados. O projeto conta com seis quiosques e o valor calculado para aluguel é de R$500, sendo que cada quiosque custaria em média R$18 mil e, ao contrário do que havia dito o secretário de Comunicação, Túlio Fonseca, o prazo seria de 60 meses para permanecerem no local, e não 70 meses. Depois seria feita uma licitação, mas os comerciantes que estavam explorando os quiosques também poderiam concorrer.
O secretário alega que os comerciantes é que fecharam o diálogo, pois não o procuraram mais e recusaram a proposta da Prefeitura. Paulo César salienta que inclusive o Executivo sugeriu a criação da Associação dos Proprietários dos Quiosques e que o presidente chegou a dar sugestões no projeto de revitalização da Praça do Coreto.
Conforme o chefe do setor de Desenvolvimento Econômico, o prazo dado pelo Ministério Público por meio do TAC foi de 90 dias, que terminaria no final de dezembro, porém, devido às festividades de final de ano, prorrogaram o prazo para o final de janeiro, mas os comerciantes não se manifestaram.
O secretário explica que entregaram a notificação na última sexta-feira (29) para terem um prazo de estudarem o que poderiam fazer, pois teriam condições de se reunir no final de semana, tentarem algum recurso, alguma ação judicial e buscarem orientações com o advogado deles.
Paulo César lamenta que, infelizmente, os proprietário de bares e quiosques não os procuraram e preferiram outro caminho, de irem à Câmara e ?fazer barulho?.
A decisão do Executivo é construir os outros quatro quiosques e fazer uma licitação. Agora, os comerciantes terão que disputar o local e ganha quem pagar o maior aluguel, como enfatiza Paulinho. Os proprietários só podem permanecer no local se conseguirem um mandado de segurança ou coisas do tipo, como concluiu o secretário

COMPATILHAR: