Quem quiser saber por onde se construiu a ?futura???? rede coletora de esgotos nas imediações do Rio Formiga, basta olhar com mais atenção para o pavimento das pistas de rolamento. Por onde encontrar desníveis acentuados, tampas de PVs ? (Postos de Visita) afundados ou com as bordas quebradas, depressões com paralelepípedos soltos, buracos ou poças d?água que nunca se esgotam, buracos tampados com terra já que estamos em época de escassez de asfalto e/ou pedras e bloquetes, saiba que você estará no rastro certo. Podes crer: ela passou por aí.
Tão logo circulou a notícia de que a Soenge Construtora, empreiteira que não concluiu as obras e pleiteia judicialmente um aditivo de contrato da ordem de R$ 2,3 milhões, começaram a chegar na redação diversos questionamentos de pagantes de impostos que reclamando nos apontaram uma série de locais em que, a desídia dos órgãos fiscalizadores, mostrou-se patente.
Agora, com o arrocho que o agente financiador, Caixa Federal tem sofrido por parte das instâncias governamentais superiores que certamente cobram o término das obras sem as quais não há como falar em liberação de recursos para a construção da ETE ? Estação de Tratamento de Esgotos ? a Prefeitura se viu obrigada a cumprir algumas exigências em prazo recorde, dentre estas, promover o reinício imediato das obras.
Tanto que, sequer cumpriu o prazo formalizado judicialmente, antecipando para o dia 18/7 um pagamento de parcela à Construtora que poderia se efetivar até o quinto dia útil do próximo mês.
Credores da empreiteira, estão também ansiosos para que as obras se reiniciem e ela, tenha condições de saldar seus compromissos que nesta cidade, ao que se sabe não são poucos.
No Saae, o diretor Gonçalo Faria, se limita a responder que o contrato em questão foi firmado entre a construtora e o município e que torce por uma solução rápida e que não inviabilize a futura construção da ETE, sem o que, de nada teria adiantado todo o sacrifício imposto à população ? em termos de comodidade e de gastos financeiros ? para que a obra de captação dos esgotos tivesse andamento.
Na audiência de conciliação notamos a ausência de representante do Saae e questionado a respeito, Gonçalo nos informou que o Saae não havia sido convocado para tal.
Também é preciso lembrar que a fiscalização dos serviços até então realizados, estiveram a cargo daquela autarquia.
Como no decorrer da execução dos serviços, inúmeros reparos foram realizados na pavimentação, às custas do município (Saae e Obras), o que se espera é que estes custos, se ainda não o foram, sejam abatidos nos créditos ora reclamados e que são objeto de verificação por parte do Ministério Público.

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