A segunda

A segunda morte por dengue este ano em Divinópolis foi confirmada nessa terça-feira (1°) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Conforme o boletim epidemiológico, com dados atualizados das últimas quatro semanas, a Superintendência Regional de Saúde (SRS), com sede em Divinópolis, conta com 12 óbitos pela doença em 2019.

A assessoria de comunicação da Prefeitura informou que a vítima é uma idosa de 81 anos que deu entrada no Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD) no dia 17 de maio deste ano. Ela veio a óbito no dia 26 do mesmo mês.

De acordo com boletim divulgado no dia 9 de setembro, quatro mortes pela doença foram confirmadas. Divinópolis, Nova Serrana, Arcos e São Gonçalo do Pará tiveram óbitos registrados. Em Nova Serrana, a Prefeitura informou que a morte por dengue foi de uma paciente do sexo feminino, de 27 anos. O óbito foi constatado em 20 de abril.

A primeira morte registrada em Divinópolis foi de uma menina de 11 anos. Ela era portadora de paralisia cerebral, gastrostomia e Doença Pulmonar Crônica Obstrutiva (DPOC). A vítima deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no dia 18 de maio deste ano e evoluiu para óbito no dia 21 do mesmo mês. O caso foi encaminhado para investigação da SES-MG. O Executivo recebeu um memorando de resposta com a confirmação da morte por dengue no dia 19 de agosto.

Casos

Nova Serrana segue como a cidade do Centro-Oeste de MG com mais casos prováveis de dengue registrados em 2019: 4.488. O município registrou 55 casos a mais em relação ao último boletim divulgado.

Divinópolis segue logo depois com 4.097 casos e Arcos têm 3.516 registros este ano da doença.

São 37 cidades da região com a taxa de incidência muito alta da doença, que considera não apenas o número absoluto de casos prováveis (entre suspeitos e sob investigação), mas também a proporcionalidade dos casos em relação ao tamanho da população de um determinado município.

Óbitos

Até segunda-feira (30), Minas Gerais registrou 479.082 casos prováveis (casos confirmados mais suspeitos) de dengue, e 137 óbitos, em 42 municípios. Outras 119 mortes estão em investigação para a doença.

São eles: Araguari (um), Arcos (2), Belo Horizonte (26), Betim (18), Campos Gerais (um), Carmo do Cajuru (um), Contagem (quatro), Curvelo (um), Divinópolis (dois), Estrela do Sul (um), Frutal (dois), Guaranésia (um), Guarani (um), Ibiá (um), Ibirité (dois), Ituiutaba (um), Jaboticatubas (um), João Monlevade (um), João Pinheiro (cinco), Juiz de Fora (doze), Lagoa da Prata (um), Martinho Campos (dois), Monte Carmelo (um), Nova Serrana (um), Paracatu (um), Passos (dois), Patos de Minas (quatro), Patrocínio (dois), Pitangui (um), Pompéu (um), Ribeirão das Neves (dois), Rio Novo (um), Rio Paranaíba (um), Sacramento (um), São Gonçalo do Pará (dois), São Gotardo (dois), Sete Lagoas (um), Tupaciguara (1), Uberaba (dois), Uberlândia (19), Unaí (3), Vazante (2).

O estado está em situação de alerta para esse aumento no número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes (dengue, chikungunya e zika).

Chikungunya

No levantamento desta terça, Bambuí e Divinópolis aparecem com casos prováveis registrados de chikungunya, um para cada cidade. Já em Lagoa da Prata, cinco casos foram descartados.

Foram 2.727 casos prováveis da doença em 2019 registrados no estado. Uma morte foi confirmada até o momento por chikungunya em Patos de Minas.

Zika

Dois casos prováveis de zika foram descartados em Itaúna, Pitangui e Pará de Minas, conforme o boletim. Um caso foi descartado em São Gonçalo do Pará.

Em Minas Gerais, foram registrados 769 casos prováveis da doença em 2019, até a data de atualização do boletim.

 

Fonte: G1||
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