Além dos R$ 28,1 milhões em salários diretos aos parlamentares, o Senado gastou, de fevereiro a dezembro de 2011, R$ 16,4 milhões com o cotão para as atividades dos 81 titulares e 13 suplentes que assumiram o cargo.
O valor ainda pode aumentar, pois o prazo para o pedido de ressarcimento vai até 31 de março. A média mensal de gastos com assessoria, viagens, alimentação, consultorias e divulgação do trabalho é de R$ 18,4 mil por senador, segundo levantamento do jornal O Globo.
Dentre os 81 parlamentares, apenas cinco gastaram até 10% do total disponível e quatro não usufruíram de nem um tostão da verba.
A campeã de gastos foi Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), com R$ 403,3 mil. Em seguida, aparecem Ciro Nogueira (PP-PI), Sérgio Petecão (PSD-AC), Fernando Collor (PTB-AL) e Paulo Paim (PT-RS). A maior média de gastos é de Geovani Borges (PMDB-AP), que ocupou o cargo por oito meses e gastou R$ 39,4 mil por mês.
Cristovam Buarque (PDT-DF), Eduardo Braga (PMDB-AM), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Rodrigo Rollembreg (PSB-DF) tiveram gasto zero em 2011.
Em Minas
Dentre os senadores mineiros, quem mais recorreu ao cotão foi Aécio Neves (PSDB), com R$ 169,5 mil. Clésio Andrade (PR) e Zezé Perrella (PDT) gastaram, respectivamente, R$ 71,6 mil e R$ 59 mil.
A cota é composta pela verba indenizatória de até R$ 15 mil e a verba de transporte aéreo, que chega a R$ 23 mil de acordo com o Estado. O salário dos parlamentares é de R$ 26,7 mil.

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