Assim como em várias cidades de 19 estados, os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Formiga também aderiram à greve, nesta quarta-feira (8). O movimento foi deflagrado na terça-feira (7) com cerca de 80% de adesão em Minas Gerais.

A categoria pede reajuste salarial de 27,5%, incorporação de gratificantes e abertura de concurso público, entre outras reivindicações. Além disso, o reajuste solicitado por eles seria apenas proporcional à reposição das perdas inflacionárias no salário dos trabalhadores. 

Em Formiga, estão sendo atendidas apenas as perícias normais (sem críticas), pedidos de prorrogação e de reconsideração da Previdência Social. As portas da agência, segundo um dos funcionários, serão abertas para as pessoas que já estão agendadas.

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De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social, Saúde, Previdência, Trabalho e Assistência Social (Sintsprev/MG), o movimento inclui também os servidores federais da saúde e do trabalho, mas a adesão entre eles tem sido menor.

Um concurso para 950 vagas em todo o Brasil estaria programado para acontecer, porém, isso não corresponderia a nem 10% do necessário. “Tem agendamento em que o beneficiário precisa esperar até quatro meses para ser atendido justamente por conta dessa defasagem. Sem falar na falta de condições de trabalho. Os nossos sistemas são ruins e lentos, gerando desgastes para os servidores e também na população, que muitas vezes deixa de ser atendida por conta disso”, explicou o diretor do sindicato Patrick Osório. 

 

A direção do INSS afirmou que os segurados que tinham atendimento marcado e não foram atendidos terão a consulta reagendada. Também informou que dúvidas podem ser esclarecidas por meio do telefone 135. Em nota, o órgão diz que mantém as portas abertas para uma negociação com os servidores.

Redação do Jornal Nova Imprensa O Tempo

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