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Os servidores técnicos e administrativos do sistema prisional do Estado votaram por manter a greve durante reunião nessa terça-feira (13) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A paralisação que ocorre em todo o Estado teve início no dia 26 de fevereiro. Os profissionais se mobilizam para pedir aumento de salário para o governo estadual. A greve é de profissionais que trabalham na recuperação de presos, como psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, pedagogos e técnicos da área administrativa.

De acordo com comunicado do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (Sindpúblicos-MG), a mobilização é porque o governo de Minas havia prometido uma equiparação dos salários desses profissionais com outros da área de segurança que foram contemplados com reajustes da gestão anterior. O salário médio desses funcionários é de R$1.050 para nível médio e R$2.298 para quem tem curso superior.

Durante a assembleia dessa terça, foi apresentada aos servidores a nova proposta encaminhada para o Governo, mas que na ocasião, não foi aceita pelos servidores na integralidade. Na oportunidade os servidores analisaram a greve até o momento e seguem insatisfeitos com o tratamento do Governo à categoria.
Diante da frustração da categoria em não terem as demandas atendidas, a plenária da assembleia deliberou unanimemente pela continuidade da greve.

Em Formiga, os servidores participaram, na segunda-feira (12) da reunião do Legislativo. Na ocasião, eles apresentaram a situação aos vereadores e, de acordo com a profissional Bruna Castro Alves, os edis se comprometeram a enviar um ofício ao Governo do Estado, apoiando os servidores.

 

 

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