Nessa segunda-feira (12), o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) – sede de Divinópolis -, uma “greve sanitária”na rede estadual de educação nos municípios do Centro-Oeste.
Segundo o SindUTE, o movimento deverá durar até o próximo sábado (17).
A decisão foi tomada após o governo do estado anunciar o retorno presencial das aulas de forma híbrida, no dia 5 de julho para professores, e no dia 12 de julho para estudantes em municípios que estão nas Ondas Verde, Amarela e Vermelha do programa “Minas Consciente”.
De acordo com o G1, a diretora do departamento de Políticas Sociais e Imprensa do SindUTE em Divinópolis, Maria Catarina do Vale, informou nesta terça-feira (13) que a paralisação foi definida após votação do Conselho Geral na quarta-feira passada (7).
Segundo a diretora, neste momento não é possível mensurar número de servidores e cidades que aderiram ao movimento.
“Em Divinópolis, o retorno presencial será junto com o município no dia 2 de agosto. Em algumas cidades já tivemos esse retorno. Então, para cada cidade o movimento está sendo diferente. De maneira geral, foi aprovada a greve sanitária entre os dias 12 e 17 de julho por serem dias letivos”, explicou.
Auxiliares de serviços gerais
De acordo com Maria Catarina, os servidores auxiliares de serviços gerais não devem aderir ao movimento pelo menos por enquanto. Segundo Catarina, neste ano a categoria assinou um contrato de prestação de serviços, que não é o contrato tradicional de designação.
“Vimos a dificuldade deles aderirem neste momento, por que este ano eles assinaram um contrato de prestação de serviços, um contrato já voltado para a terceirização. Neste contrato eles assinaram trabalho presencial”, completou.
Inspeção e retorno
As escolas estaduais vão receber, no decorrer do mês de julho, a inspeção da Vigilância Sanitária para averiguar o cumprimento do protocolo de segurança contra a Covd-19.
Rede municipal
A rede municipal, que retoma as atividades em agosto, desenvolveu uma cartilha com orientações para o retorno das aulas e informou que em cada unidade escolar haverá uma comissão interna para acompanhar o cumprimento das normas.
O retorno ocorre após a inserção do município na Onda Amarela do “Minas Consciente”. As escolas deverão seguir os protocolos sanitários contra a Covid-19, preestabelecidos no mês de junho pelo município, de acordo com diretrizes do Estado.
Conforme a nova rotina escolar em meio à pandemia, a retomada das aulas presenciais será realizada com turmas reduzidas, carteiras afastadas e ambientes higienizados, de acordo com os protocolos sanitários.
Medidas a serem seguidas
Para o funcionamento das escolas, foi estabelecido que a direção das unidades deve se atentar à adoção de sistema híbrido, com a oferta de opção presencial e on-line, em que os pais dos alunos podem escolher pela presença física ou aulas pela internet. Além disso, o Executivo estabeleceu que deve haver também:
- Garantia do sistema de aula virtual para alunos considerados em grupo de risco e que, assim, tenham que ser necessariamente preservados de forma efetiva e especificamente;
- Observância de todos os protocolos sanitários que forem apresentados pela Vigilância Sanitária do Município de Divinópolis, assim como aqueles contidos no “Minas Consciente”;
- Que os protocolos sanitários a serem fixados no âmbito do Município não sejam menos rigorosos que aqueles contidos na Deliberação nº 89/2020, do Comitê Extraordinário Covid-19;
- Que seja efetivamente exigido das unidades escolares a garantia de adoção das seguintes medidas: fornecimento de máscaras e EPI’s para os colaboradores; dever de não permitir o ingresso na unidade escolar se o aluno não estiver usando máscara de proteção facial; aplicação de questionário diário sobre sinais e sintomas para entrada de alunos e colaboradores, inclusive, com medição de temperatura;
- A obrigatoriedade de prévia inspeção, em cada unidade escolar, pela Vigilância Sanitária, com emissão de aval técnico e individualizado para o funcionamento – o que será feito no decorrer deste mês.
- Fonte: G1
