Os sindicatos de trabalhadores e de patrões apresentaram uma queda nas receitas de 90% após o primeiro ano cheio da reforma trabalhista. Em 2017, a arrecadação foi de R$ 3,64 bilhões. Já em 2018, caiu para R$ 500 milhões. A tendência para 2019 é de uma queda maior ainda.

Os sindicatos de empregados foram os que mais sofreram com a queda no repasse de valores. Em 2017, arrecadaram R$ 2,24 bilhões, porém no ano seguinte as receitas caíram para R$ 207,6 milhões.

No caso dos empresários, foi de R$ 806 milhões para R$ 207,6 milhões. O antigo Ministério do Trabalho, cujas funções foram redistribuídas entre diferentes pastas, teve sua fatia encolhida em 86%, para R$ 84,8 milhões.

Existem dois fatores que podem causar uma queda ainda maior na arrecadação de receitas pelos sindicatos. Primeiro, na sexta-feira passada (1º), o governo editou Medida Provisória que dificulta o pagamento da contribuição sindical. O texto acaba com a possibilidade de o valor ser descontado diretamente dos salários. O pagamento agora deverá ser feito por boleto bancário. O governo afirma que o objetivo é reforçar o caráter facultativo do imposto. Sindicalistas preveem que a arrecadação será menor neste ano, pois muitas empresas ainda descontaram o imposto na folha salarial em 2018 porque tinham dúvidas sobre a lei.

 

 

 

Fonte: leouve.com.br||

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