A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou nesta terça-feira (4), mais 13 mortes em consequência da nova gripe, (H1N1). Com isso, sobe para 50 o número de óbitos no Estado, e para 129 o número de mortes no Brasil. São Paulo é o estado com o maior número de vítimas da gripe suína no país.
Também na terça-feira, a Secretaria de Saúde do Paraná anunciou a confirmação de 21 mortes em decorrência da doença, elevando para 25 o número de vítimas no Estado. Já no Rio, foram confirmadas mais três mortes, chegando a 19 o número de mortes de pacientes com a gripe suína.
São Caetano do Sul e Campinas confirmaram mais mortes em decorrência do vírus. A pasta, entretanto, não confirmou se os casos já estão incluídos no balanço divulgado.
Além disso, o governo decidiu criar 50 postos de distribuição do medicamento Oseltamivir. Com a determinação, qualquer médico, indepentemente da unidade de saúde, pode receitar o medicamento. Os postos serão instalados em todo o Estado até sexta-feira (7).
Paraná
Com as confirmações, o Paraná é o estado com o terceiro maior número de vítimas da gripe, ficando atrás apenas de São Paulo (50) e do Rio Grande do Sul (29).
A secretaria do Paraná não divulgou detalhes sobre os casos como as regiões onde foram registradas e o período em que ocorreram, porém, disse que a maioria das vitimas eram adultos jovens, com idades entre 25 e 35 anos. A pasta não soube informar se o balanço inclui a morte divulgada hoje em Londrina.
Rio
Também o governo do Rio de Janeiro anunciou outras três mortes e, com isso, o número de óbitos chega a 19 no Estado. Já no Rio, as vítimas são duas mulheres, uma de 32 e outra de 33 anos, ambas moradoras do Rio, e um homem de 30 anos, do município de Pinheiral. As mortes ocorreram entre os dias 22 e 25 de julho, mas o diagnóstico da doença só foi confirmado nesta terça.
Sintomas
A nova gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

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