A partir de agosto, a Sociedade Brasileira de Cardiologia determina que o atestado médico exigido em academias, clubes e competições para a prática de atividades físicas seja mais rigoroso.
Seja por hobbie ou pela busca de um corpo perfeito, a prática esportiva é o melhor caminho para um envelhecimento saudável e o bem estar, uma vez que, nela, é liberada a endorfina, hormônio neurotransmissor responsável por melhorar a memória e o estado de espírito. O problema é quando há excesso durante a atividade.
Dores musculares, risco elevado de lesões, infarto fulminante e doenças cardíacas estão entre os transtornos provenientes dos abusos no esporte. O novo atestado médico deverá incluir informações sobre o tipo e a intensidade dos exercícios permitidos. Essa avaliação, feita sempre por um profissional capacitado, deverá deixar explícita quais as limitações de cada atleta. Além disso, foram estabelecidas novas diretrizes que indicarão exames para atletas, deficientes e interessados em começar a praticar alguma modalidade esportiva. Entre elas há a exigência de que os médicos deverão solicitar o eletrocardiograma para todas as pessoas que praticam treinos regulares de nível moderado a intenso.
Tais procedimentos poderão evitar acontecimentos trágicos, como a morte súbita, que já vitimou alguns jogadores de futebol, a exemplo o meia camaronês, Foe, em 2003, e o zagueiro do São Caetano, Serginho, em 2004.

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