Estudo divulgado por pesquisadores de quatro instituições mostra as áreas-chave para a preservação da biodiversidade marinha no País. A região costeira foi dividida em oito ?ecorregiões?. E, de acordo com os dados coletados, a Sudeste (que inclui o litoral de São Paulo) é a que mais possui espécies ameaçadas de extinção, contando, no total, com 47 que habitam a área.
Já em segundo lugar aparece a região que foi nomeada de Rio Grande, que abriga importantes áreas de pesca no Sul do País, com 32 espécies ameaçadas. Na terceira colocação, com 30 espécies, ficou a região Brasil Oriental, que é composta pelo litoral do Espírito Santo e Bahia – local onde ficam os extensos recifes de coral de Abrolhos.
Com a união de informações da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), do Ministério do Meio Ambiente e dos Estados, os cientistas chegaram ao total de 59 espécies em risco de extinção no Brasil.
As classificações para os níveis de ameaça são diferentes. Quarenta e uma estão em situação vulnerável (entre eles o tubarão-limão), dez estão ameaçadas (como o tubarão-anjo) e oito criticamente ameaçadas (exemplos são o tubarão-listrado e o mero).

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